domingo, 31 de julho de 2022

SANTO DO DIA 31 DE JULHO

 

Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus



[1491 – 1556]

Origens



Iñigo Lopez de Loyola, nasceu em 1491, na Espanha, em uma família nobre, rica e cristã. Ele era o mais novo de treze filhos e cresceu voltado para os luxos da corte.

Cavaleiro do rei

Iñigo optou pela carreira militar e era um exímio cavaleiro: desde muito cedo se empenhava ao defender o que acreditava e não se importava nem de perder a própria vida dessa forma.

Batalha final

Em uma luta para defender Pamplona, o santo de Loyola foi ferido por uma bala de canhão que lhe fez ficar em convalescença para se recuperar.

Por que não eu?

Essa era a pergunta que Inácio se fez quando, no tempo em que estava repousando e não tendo livros de seu gosto para passar o tempo, ele se deparou com os livros que lhe deram, os quais narravam a vida de santos que deram tudo de si pela causa que acreditavam: o Reino de Cristo.

Cavaleiro do Rei dos Reis

A partir disso, viveu para defender o Reino. E trocou as coisas dessa terra pelas do Alto. Curado, foi à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte.

Peregrino de Cristo

Santo Inácio foi um grande peregrino nessa terra. Viveu a mendicância e grandes batalhas espirituais, mas vivia a santa indiferença: “da nossa parte, não queiramos mais saúde que enfermidade, riqueza que pobreza, honra que desonra, vida longa que vida breve e, assim por diante em tudo o mais, desejando e escolhendo somente aquilo que mais nos conduz ao fim para o qual somos criados”.

Fundador

Em Paris, em 1534, junto à Francisco Xavier e outros companheiros, fundou a Companhia de Jesus. Alguns membros foram enviados para evangelizar o Brasil. Ele preparou e enviou os missionários jesuítas ao mundo todo para espalhar o cristianismo.

Páscoa

Morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália. Foi canonizado em 1622.

Padroeiro dos Retiros Espirituais

A sua incessante busca interior e as suas revelações o fizeram escrever os Exercícios Espirituais e ser considerado o santo do discernimento dos espíritos. Foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo Papa Pio XI em 1922.

A minha oração

“Meu querido Santo Inácio, ensinai-me a viver nesta terra como peregrina: entendendo que aqui tudo passa e que o que vale é a conquista do Reino dos Céus! Amém.”

Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

CATEDRAL NOSSA SENHORA DAS DORES - ( Missa de encerramento do Ano Inaciano )

 CATEDRAL NOSSA SENHORA DAS DORES CELEBRA FESTEJO DE FIM DE ANO INACIANO

Foto ( Ir. Epifânio )

CONFIRA
O vídeo com toda a Missa de encerramento do Ano Inaciano  em Teresina


Catedral Nossa Senhora das Dores - Missa presidida por dom Jacinto de Brito

De acordo com o Irmão Epifânio SJ, a celebração foi linda. Agradecemos a colaboração do Ir. Epifânio pelo envio do vídeo da Santa Missa.



CAPELA DE SANTA RITA DE CÁSSIA

 FIEIS PARTICIPAM DA SANTA MISSA DAS 11 HORAS


Flores do altar

Os fieis, participam da Santa Missa das 11 horas na Capela de Santa Rita de Cássia da paróquia Nossa Senhora das Dores, a santa Missa foi presidida pelo o Padre Nery que debulhou uma linda homilia que diz que devemos ser verdadeiro com Deus ou seja se errar dizer para Deus que errou.

Os leitores fizeram uma bela leitura, o coral entoou belos hinos e o Padre Nery soltou um lindo hino de ofertório, os coroinhas cada um mais lindo que o outro e a linda menina que fez a coleta Ana Clara também está de parabéns! Os Ministros da santa Eucaristia são atenciosos, compreensivos e muito educados. Parabéns! A Thays, jovem da pastoral do Dízimo explicou a importância de devolver o Dízimo e convida você a ser dizimista!

Confira as fotos








Thays Pastoral do Dízimo





sábado, 30 de julho de 2022

PAPA FRANCISCO: o que foi praticado contra os indígenas foi um genocídio

 

Papa: o que foi praticado contra os indígenas foi um genocídio


No voo de retorno do Canadá, Francisco fala sobre a viagem que acaba de terminar e sobre o velho e novo colonialismo. Ele diz que ainda não pensou em renunciar, mas que "se pode mudar o Papa". Fala sobre o Caminho sinodal da Alemanha, o desenvolvimento da doutrina e a importância das mulheres na transmissão da fé


Vatican News


O que foi praticado contra os indígenas foi um genocídio. Respondendo à pergunta de uma jornalista canadense, o Papa Francisco, no voo de retorno que de Iqaluit o trouxe de volta para Roma, falou sobre os temas da viagem que havia acabado de terminar e do colonialismo, antigo e novo. Mas ele também abordou a questão da renúncia ao pontificado, instado várias vezes pelas perguntas dos jornalistas, explicando que por enquanto ele não está pensando em renunciar, embora veja isso como uma possibilidade. No início da coletiva de imprensa, Francisco agradeceu aos jornalistas que voavam com ele: “Boa-noite e obrigado pelo acompanhamento de vocês, pelo seu trabalho aqui, sei que trabalham muito e obrigado pela companhia, obrigado”.


Jessica Ka'Nhehsíio Deer (CBC Rádio - Canadá Indigenous)


Como descendente de um sobrevivente de uma escola residencial, sei que os sobreviventes e suas famílias querem ver ações concretas após seus pedidos de desculpas, incluindo uma declaração sobre o fim da "Doutrina da descoberta". Nas Constituições nos Estados Unidos e no Canadá, os indígenas continuam sendo defraudados de suas terras e privados de poder sobre sua terra, por causa das bulas papais e da Doutrina da descoberta. Não pensa ter sido uma oportunidade perdida para fazer uma declaração nesse sentido durante sua viagem ao Canadá?


Não entendi a segunda parte da pergunta. Pode explicar o que entende por Doutrina da descoberta?


Jessica Ka'Nhehsíio Deer


Quando falo com os indígenas, eles dizem que quando os colonos vieram para tomar suas terras, eles se referiram a esta doutrina que estabelecia que eles eram inferiores aos católicos. Foi assim que os EUA e o Canadá se tornaram países ...


Obrigado pela pergunta. Creio que este é um problema de todo colonialismo, de todos eles. Ainda hoje: as colonizações ideológicas de hoje têm o mesmo esquema. Quem não entra em seu caminho, é inferior. Mas eu quero ir mais longe, sobre isso. Eram considerados não apenas inferiores: alguns teólogos ligeiramente loucos se perguntavam se tinham uma alma. Quando João Paulo II foi à África, para a porta onde os escravos embarcavam (Ilha Gorée, a porta sem retorno), ele fez um sinal para que pudéssemos entender o drama, o drama criminoso: aquelas pessoas eram jogadas no navio, em condições desastrosas, e depois se tornavam escravas na América. É verdade que havia vozes que falavam claro, como Bartolomeo de las Casas, por exemplo, Pedro Claver, mas eram a minoria. A consciência da igualdade humana veio lentamente. E digo consciência, porque no inconsciente ainda há algo ... Sempre, nós temos - permito-me dizer - como uma atitude colonialista de reduzir sua cultura à nossa. É algo que vem de nosso modo de vida desenvolvido, o nosso, que às vezes perdemos os valores que eles têm. Por exemplo: os povos indígenas têm um grande valor que é o valor da harmonia com a Criação e pelo menos alguns que eu conheço o expressam na palavra “viver bem”, que não significa, como entendemos os ocidentais, viver bem ou viver a dolce vita. Não. Viver bem é custodiar a harmonia. E e isso para mim é o grande valor dos povos originais: a harmonia. Estamos acostumados a reduzir tudo à cabeça: em vez disso, a personalidade dos povos originais - estou falando em geral - sabe se expressar em três línguas: a da cabeça, a do coração e a das mãos. Mas todos juntos e eles sabem como ter esta linguagem com a Criação. Então, este progresso acelerado do desenvolvimento, exagerado, neurótico que temos... Não estou falando contra o desenvolvimento: o desenvolvimento é bom. Mas não é boa aquela ansiedade que temos: desenvolvimento-desenvolvimento-desenvolvimento... Veja, uma das coisas que nossa sociedade perdeu foi a capacidade de poesia.


Os povos indígenas têm essa capacidade poética. Não estou idealizando. Então, esta doutrina da colonização: é verdade, é ruim, é injusta e é usada também hoje. A mesma coisa. Talvez com luvas de seda, mas é usada, hoje em dia. Por exemplo, alguns bispos de alguns países me disseram: Mas, nosso país, quando pede crédito a uma organização internacional, eles lhe impõem condições, mesmo condições legislativas, colonialistas. Para lhe dar crédito, eles fazem você mudar um pouco seu modo de vida. Voltando à nossa colonização da América, a dos ingleses, dos franceses, dos espanhóis, dos portugueses, sempre houve esse perigo, de fato, essa mentalidade: somos superiores e esses povos indígenas não contam, e isso é grave. É por isso que temos que trabalhar no que você diz: voltar e sanear, digamos, o que foi feito de errado, sabendo que o mesmo colonialismo existe hoje. Pense, por exemplo, em um caso, que é universal e eu ouso dizê-lo. Estou pensando no caso do Rohingya, em Mianmar: eles não têm direito à cidadania, são considerados de um nível inferior. Ainda hoje.


Brittany Hobson, (THE CANADIAN PRESS)


O senhor fala frequentemente da necessidade de falar com clareza, honestidade e com parresia. O senhor sabe que a Comissão canadense para a verdade e a reconciliação descreveu o sistema das escolas residencias como um "genocídio cultural" e depois foi modificado como genocídio. Aqueles que ouviram seu pedido de perdão nos últimos dias expressaram seu desapontamento pelo fato de a palavra genocídio não ter sido usada. O senhor usaria estas palavras para dizer que membros da Igreja participaram de um genocídio?


É verdade, não usei a palavra porque não me veio em mente, mas descrevi o genocídio e pedi perdão, perdão, por este “trabalho” que é genocida. Por exemplo, condenei isto também: tirar as crianças, mudar a cultura, mudar as mentes, mudar as tradições, mudar uma raça - digamos - uma cultura inteira. Sim, é uma palavra técnica genocídio, eu não a usei porque não me veio em mente, mas eu descrevi... é verdade, sim, é um genocídio. Não se preocupe, você pode relatar que eu disse que foi genocídio.


Valentina Alazraki (TELEVISA)


Papa Francisco, suponhamos que esta viagem ao Canadá também foi um teste, uma prova, para sua saúde, para o que o senhor chamou de "limitações físicas" esta manhã. Por isso gostaríamos de saber, depois desta semana, o que pode nos dizer sobre suas futuras viagens: se quer continuar viajando assim, se haverá viagens que não pode fazer por causa dessas limitações, ou se pensa que a operação no joelho poderia resolver mais a situação e (voltar a) viajar como antes.


Não sei, acho que não posso ir no mesmo ritmo das viagens de antes. Penso que na minha idade e com esta limitação tenho que economizar um pouco para poder servir à Igreja. Ademais, pelo contrário, posso pensar na possibilidade de colocar-me de lado, isto, com toda honestidade, não é uma catástrofe, se pode mudar o Papa, se pode mudar, sem problemas. Mas eu acho que tenho que me limitar um pouco com estes esforços. A cirurgia do joelho não se terá, no meu caso. Os técnicos dizem que sim, mas há todo o problema da anestesia, eu passei por mais de seis horas de anestesia há dez meses e ainda há vestígios. Não se brinca com anestesia. É por isso que se pensa que não é totalmente conveniente. Tentarei continuar viajando e estar perto das pessoas porque acredito que seja uma forma de servir: a proximidade. Mas mais do que isso eu não posso dizer, espero.... No México ainda não há previsão, eh?


Valentina Alazraki


Não, não, eu sei disso, mas existe o Cazaquistão, e se vai ao Cazaquistão não deveria ir também à Ucrânia?


Eu disse que gostaria de ir à Ucrânia. Vamos ver agora o que eu encontro quando chego em casa. No Cazaquistão no momento eu gostaria de ir, é uma viagem tranquila, sem muito movimento, é um congresso de religiões. Por enquanto, tudo permanece. Também tenho que ir ao Sudão do Sul antes do Congo, porque é uma viagem com o arcebispo de Cantuária e o bispo da Igreja da Escócia, porque nós fizemos todos os três um retiro, juntos, há dois anos... E depois ao Congo, mas isso será no próximo ano, porque há a estação das chuvas, vejamos... Eu tenho toda a boa vontade, mas vamos ver o que diz a perna.


Carolina Pigozzi (PARIS MATCH)


Esta manhã o senhor se encontrou no arcebispado com membros locais da Companhia de Jesus, a sua família; como sempre faz durante suas viagens. Nove anos atrás, retornando do Brasil, perguntei-lhe se ainda se sentia jesuíta. Sua resposta foi positiva. Em 4 de dezembro passado, depois de ver os jesuítas na Grécia, o senhor disse que quando se inicia um processo é preciso deixá-lo se desenvolver, deixar crescer uma obra e depois é preciso retirar-se. Todo jesuíta - disse o senhor - deve fazer isto, nenhuma obra lhe pertence porque pertence ao Senhor. Esta declaração poderia um dia ser válida para um Papa jesuíta?


Creio que sim...sim.


Carolina Pigozzi


Quer dizer que o senhor poderia se retirar como os jesuítas?


Sim. Sim. É uma vocação.


Carolina Pigozzi


Ser Papa ou jesuíta?


Jesuíta. Que o Senhor diga. O jesuíta busca - busca, nem sempre o faz, mas busca - fazer a vontade do Senhor. O Papa jesuíta também deve fazer o mesmo. Quando o Senhor fala..., se o Senhor lhe diz: vá em frente, você vai em frente, se o Senhor lhe diz: vá para o canto, você vai para o canto. É o Senhor quem...


Carolina Pigozzi


O que o senhor diz significa que espera a morte a este ponto....


Mas todos nós esperamos pela morte...


Carolina Pigozzi


Quero dizer: não se retira antes?


O que o Senhor diz. O Senhor pode dizer renuncie. É o Senhor quem comanda.


Uma coisa sobre Santo Inácio, isto é importante. Santo Inácio, quando alguém estava cansado, doente, o dispensava da oração, mas jamais o dispensava do exame de consciência. Duas vezes ao dia: ver o que aconteceu no meu coração hoje. Não pecados ou não pecados, mas que espírito me moveu hoje. Nossa vocação é procurar o que aconteceu hoje. Se eu - esta é uma hipótese - vejo que o Senhor está me dizendo algo, que algo me aconteceu, que eu tenho uma inspiração, devo discernir para ver o que o Senhor está pedindo. Também pode ser que o Senhor queira me mandar para um canto, é Ele quem comanda. Este é o modo de vida religioso de um jesuíta, estar em discernimento espiritual para tomar decisões, escolher um caminho de trabalho, de compromisso também... O discernimento é a chave na vocação do jesuíta. Isto é importante. Santo Inácio foi muito bom nisso porque foi sua própria experiência de discernimento espiritual que o levou à conversão. E os exercícios espirituais são realmente uma escola de discernimento. Portanto, o jesuíta deve ser por vocação um homem de discernimento: discernir situações, discernir a própria consciência, discernir as decisões a serem tomadas. É por isso que ele deve estar aberto a tudo o que o Senhor lhe pedir, esta é um pouco a nossa espiritualidade.


Carolina Pigozzi


Mas o senhor se sente mais Papa ou mais jesuíta?


Bem... Nunca fiz essa medição, (nunca) medi (se) mais Papa ou jesuíta. Eu me sinto um servo do Senhor com o hábito do ser jesuíta. Não há uma espiritualidade papal. Não há. Cada Papa leva adiante sua própria espiritualidade. Pense em São João Paulo II com aquela bela espiritualidade mariana que ele tinha. Ele a tinha antes e a tinha como Papa. Pense nos muitos Papas que levaram adiante sua espiritualidade.


O papado não é uma espiritualidade, é um trabalho, uma função, um serviço. Cada um o realiza com sua própria espiritualidade, suas próprias graças, sua própria fidelidade e também seus próprios pecados. Mas não há uma espiritualidade papal. É por isso que não há confronto entre a espiritualidade jesuíta e a espiritualidade papal, porque esta última não existe. Entendeu?


Severina Elisabeth Bartonitschek (CIC)


Ontem o senhor falou também sobre a fraternidade na Igreja, uma comunidade que sabe ouvir e entrar em diálogo, que promove uma boa qualidade de relacionamento. Mas, há poucos dias, a Santa Sé fez uma declaração sobre o Caminho Sinodal na Alemanha, (um texto) sem assinatura. O senhor acha que este modo de se comunicar pode contribuir ou é um obstáculo para o diálogo?


Em primeiro lugar, este comunicado foi feito pela Secretaria de Estado... foi um erro não dizer isso... creio que se dissesse declaração da Secretaria de Estado, mas não tenho certeza. Foi um erro não ter assinado como Secretaria de Estado; mas um erro de ofício, não de má vontade. Sobre o Caminho sinodal escrevi uma carta, a fiz sozinho, após um mês de oração, reflexão e consultas. Eu disse tudo o que tinha que dizer sobre o Caminho sinodal, mais do que isso não direi: este é o Magistério papal sobre o Caminho sinodal. Escrevi esta carta há dois anos. Passei por cima da Cúria, porque não a consultei. Fiz por minha iniciativa, como pastor, como irmão, como pai e como cristão para uma Igreja que está à busca de um caminho. Esta é a minha mensagem. Sei que não é fácil, mas tudo está escrito nesta carta. Obrigado.


Ignazio Ingrao (RAI - TG1)


A Itália está passando por um momento difícil, que causa preocupação também em nível internacional. Além da crise econômica, da pandemia, da guerra, agora também estamos sem governo. Como Primaz da Itália, o senhor enviou um telegrama ao Presidente Mattarella pelo seu aniversário, no qual falou de um país marcado por não poucas dificuldades e chamado a fazer escolhas cruciais. Como o senhor vivenciou a queda de Draghi?


Em primeiro lugar, não quero me envolver na política interna italiana. Depois, ninguém pode dizer que o Presidente Draghi não é um homem de alta qualidade internacional: foi presidente do Banco (Central Europeu) e teve uma boa carreira profissional. Fiz apenas uma pergunta a um dos meus colaboradores: Quantos governos a Itália teve neste século? E me respondeu: 20. Esta é a minha resposta...


Ignazio Ingrao


Qual o apelo que o senhor faz às forças políticas em vista das próximas difíceis eleições?


Responsabilidade. Responsabilidade cívica....


Claire Giangrave (RELIGION NEWS SERVICE)


Muitos católicos, mas também muitos teólogos, acham que há necessidade de certa abertura da Doutrina da Igreja, no que se refere aos anticoncepcionais. Parece que até seu predecessor, João Paulo I, pensava que uma proibição total precisaria ser revista. O que o senhor acha: estaria disponível a fazer uma reavaliação sobre isto ou há uma possibilidade de um casal levar em consideração os anticoncepcionais?


Esta é uma questão precisa. Mas, saiba que o dogma e a moral são sempre um caminho em desenvolvimento, em desenvolvimento no mesmo sentido. Para ser mais claro, repito o que já disse aqui outras vezes: para o desenvolvimento teológico de uma questão moral ou dogmática, há uma regra que é muito clara e iluminadora. Foi o que disse São Vicente de Lérins, no século X, mais ou menos: “A verdadeira doutrina, para ir adiante e se desenvolver, não deve ficar calada, mas fazer progresso: “ut annis consolidetur, dilatetur tempore, sublimetur aetate”, ou seja, deve ser consolidada com o passar do tempo, ampliada, concretizada e mais sólida, mas sempre em contínuo progresso. Por isso, o dever dos teólogos é pesquisar, fazer uma reflexão teológica; não se pode aplicar a teologia diante de um "não". Depois, cabe ao Magistério dizer “não, você exagerou, reveja seu ponto de vista”. O desenvolvimento teológico deve ser aberto, por isso existem os teólogos, e o Magistério deve ajudar a compreender os limites. A respeito dos anticoncepcionais, sei que foi feita uma publicação sobre este tema e sobre questões matrimoniais. Estes temas são tratados pelos participantes em um congresso, onde discutem e fazem propostas. Sejamos sinceros: os que participaram deste congresso cumpriram o seu dever, porque tentaram dar um passo adiante na doutrina, mas em sentido eclesial, não fora da Igreja, como eu disse sobre a regra de São Vicente de Lérins. Depois, o Magistério poderá intervir e dizer “sim, é bom ou não é bom”. Assim acontece com tantas outras coisas. Pense, por exemplo, na questão das armas atômicas: declarei, oficialmente, que o uso e a posse de armas atômicas são imorais; pense na pena de morte: hoje, podemos dizer, que estamos próximos à imoralidade, porque a consciência moral se desenvolveu bem. Para ser mais claro: quando o dogma ou a moral se desenvolvem, tudo bem, mas sempre naquela direção, segundo as três regras de São Vicente de Lerins. Parece que isto está bem claro: uma Igreja que não desenvolve seu pensamento no sentido eclesial é uma Igreja que retrocede. Eis o problema de hoje, de muitos que se dizem tradicionais. Não, não são tradicionais, são "antiquados", vão para trás, sem raízes. Sempre aconteceu assim, como no século passado. O "retrocesso” é um pecado, porque não caminha adiante com a Igreja. Ao invés, alguém disse que a tradição - acho que tratei disso em algum discurso – a tradição é “a fé viva dos mortos”; enquanto esses "retrógrados", que se dizem tradicionalistas, afirmam que a tradição é “a fé morta dos vivos”. A tradição é, exatamente, a raiz, a inspiração para progredir na Igreja, sempre de modo vertical. O "atraso" significa retroceder, permanecer fechados. É importante entender bem o papel da tradição: ela está sempre aberta; é como a seiva das raízes que faz uma árvore crescer... O compositor, Gustav Mahler, disse uma frase muito bonita: “A tradição, neste sentido, é a garantia do futuro, não uma peça de museu. Quem concebe a tradição como uma coisa fechada, é contrário à tradição cristã... a tradição é como a seiva das raízes que faz crescer sempre mais e mais”. Por isso, em relação à sua questão, é preciso pensar e manter a fé e a moral, mas sempre como a seiva das raízes e como as três regras de São Vicente de Lerins, que mencionei.


Eva Fernandez (Cadena Cope)


No fim de agosto, haverá um Consistório. Ultimamente, muitos perguntam se o senhor pensa em renunciar, não se preocupe, desta vez não lhe perguntaremos isso, mas somos curiosos: já pensou alguma vez quais características gostaria que seu sucessor tivesse?


“Sabe, isso cabe ao Espírito Santo. Eu jamais ousaria pensar nisso... O Espírito Santo sabe o que deve fazer, melhor do que eu e de todos nós. Ele inspira as decisões do Papa, sempre. Ele está vivo na Igreja: não se pode conceber uma Igreja sem o Espírito Santo; é Ele que faz a diferença, mas também barulho, como na manhã de Pentecostes e, depois, traz harmonia. É importante falar de "harmonia" mais que de "unidade". Unidade sim, mas, sobretudo, harmonia, não como uma coisa estática. O Espírito Santo proporciona uma harmonia progressiva, contínua. Gosto do que São Basílio diz sobre o Espírito Santo: “Ipse harmonia est”, Ele é harmonia! É harmonia porque, antes faz barulho, com os diferentes carismas. Mas, vamos deixar esta obra ao Espírito Santo. A respeito de uma minha eventual demissão, gostaria de agradecer um lindo artigo, que vocês escreveram, destacando todos os sinais que poderiam levar a uma demissão ou que podem causar uma decisão deste tipo. Foi um bom trabalho do jornalista que escreveu o artigo, que no final deu a sua opinião. Ele pondera todos os sinais, não só as declarações, com uma linguagem sutil, que, porém, também demonstra seus sinais: saber ler os sinais dos tempos ou, pelo menos, fazer um esforço para interpretá-los. Este é um bom trabalho pelo qual agradeço a todos”.


Phoebe Natanson (ABC NEWS)


Desculpe, Santo Padre, sei que muitos já fizeram perguntas deste tipo. Mas, eu gostaria de saber se, neste período, com as dificuldades da saúde e tudo, já lhe aconteceu vir à mente a ideia de que pode ser a hora de se aposentar? Algum momento difícil o levou a pensar nisso?


A porta está aberta! Trata-se de uma escolha normal. Mas, até hoje, ainda não bati a esta porta, para passar para outra sala. Nunca pensei nesta possibilidade. Porém, isso não significa que eu não possa começar a pensar nisso depois de amanhã, não? Todavia, sinceramente, neste momento não penso. Esta minha viagem foi uma espécie de teste... Claro, não se pode viajar neste estado. Talvez seja preciso mudar um pouco o modo, diminuir um pouco as atividades, pagar as dívidas das viagens, que ainda não foram feitas, reorganizar... Contudo, caberá ao Senhor dizer o que devo fazer. A porta está aberta, é verdade. Agora, antes de me despedir de vocês, queria falar uma coisa, que é muito importante para mim: a minha viagem ao Canadá foi muito relacionada à figura de Santa Ana. Falei algumas coisas sobre as mulheres, mas, sobretudo, sobre os idosos, as mães e as avós. Mas, deixei claro que “a fé deve ser transmitida em dialeto e o dialeto, um dialeto maternal, o usado pela avós. Nós recebemos a fé da forma dialetal feminina; é muito importante o papel das mulheres na transmissão da fé e no desenvolvimento da fé. Foram nossas mães ou avós que nos ensinaram a rezar; foram elas que nos transmitiram as primeiras noções sobre a fé, que uma criança não entende. Por isso, digo que esta transmissão dialetal da fé é feminina. Alguém poderia replicar: mas, teologicamente, como se pode explicar isso? Eu poderia responder dizendo que “quem transmite a fé é a Igreja e a Igreja é mulher, é esposa, não é masculina... a Igreja é mulher. Devemos entrar nesta ótica de pensamento de uma Igreja mulher, uma Igreja mãe, mais importante do que qualquer fantasia ministerial machista ou dominada por qualquer poder machista. A Igreja é materna. Eis a maternidade da Igreja, segundo a figura da Mãe do Senhor. Por isso, é importante ressaltar a importância do dialeto materno na transmissão da fé. Descobri isso, por exemplo, ao ler o martírio dos irmãos Macabeus: por duas ou três vezes, dizem que sua mãe lhes dava coragem com o dialeto materno. Logo, a fé deve ser transmitida em dialeto, um dialeto falado pelas mulheres. Eis a grande alegria da Igreja, porque a Igreja é mulher, a Igreja é esposa. Quis deixar claro isso pensando em Santa Ana. Obrigado, pela paciência de vocês. Obrigado pela atenção. Descansem e boa viagem.


Por fim, o Papa retomou o microfone para cumprimentar Paolo Rodari, vaticanista do jornal italiano “La Reppublica”, em seu último voo papal.

SANTO DO DIA 30 DE JULHO

 


São Pedro Crisólogo, famoso pregador do Evangelho



[380-450]Nome e identidade



Pedro Crisólogo, Pedro “das palavras de ouro”, pois é exatamente esse o significado do seu sobrenome, dado sabiamente pelo povo e pelo qual se tornou conhecido para sempre. Ele nasceu em Ímola, uma província de Ravena, não muito distante de Roma, no ano de 380. Filho de pais cristãos, foi educado na fé e cedo ordenado diácono.

Conselheiro e pregador

Considerado um dos maiores pregadores da história da Igreja, era assistido, frequentemente, pela imperatriz romana Galla Plácida e seus filhos. Ela o fez seu conselheiro pessoal e, em 424, influenciou para que ele se tornasse o arcediácono de Ravena. Numa época em que a cidade era a capital do Império Romano no Ocidente e, também, a metrópole eclesiástica. Mais tarde, o próprio imperador romano, Valentiniano III, filho de Galla Plácida, indicou-o para ser o bispo de Ravena.

Bispado e obras

Em 433, Pedro Crisólogo tornou-se o primeiro bispo ocidental a ocupar essa diocese, sendo consagrado pessoalmente pelo Papa Xisto III. Pedro Crisólogo escreveu, no total, cento e setenta e seis homilias de cunho popular, pelas quais dogmas e liturgias foram explicados de forma simples, direta, objetiva e muito atrativa, proporcionando incontáveis conversões. Também defendeu a autoridade do Papa, então, Leão I, o Grande, sobre a questão monofisita, que pregava Cristo em uma só natureza. Essa heresia, vinda do Oriente, propagava-se perigosamente, mas foi resolvida nos concílios de Éfeso e Calcedônia.

Morte e veneração

Pedro Crisólogo morreu na sua cidade natal, numa data incerta. Alguns historiadores dizem que foi em 31 de julho de 451, mas ele é venerado pela Igreja no dia 30 de julho de 450, data mais provável do seu falecimento. A autoria dos seus célebres sermões, ricos em doutrina, conferiu-lhe outro título, o de doutor da Igreja, concedido em 1729 pelo papa Bento XIII. São Pedro Crisólogo, ainda hoje, é considerado um modelo de contato com o povo e um exemplo de amor à pregação do Evangelho, o ideal de pastor para a Igreja.

A minha oração

“Ó glorioso santo, pregador e pastor das ovelhas, intercedei por todo o clero dando a todos a graça da comunicação do Evangelho, segundo a vontade divina. E ajuda-nos a imitar-te no pastoreio daqueles que nos foram confiados.”

São Pedro Crisólogo, rogai por nós!

ARQUIDIOCESE DE TERESINA

 

  

ENCONTRÃO DO ECC DA CATEDRAL NOSSA SENHORA DAS DORES - FOTO

 CATEDRAL NOSSA SENHORA DAS DORES REALIZA MAIS UM ENCONTRÃO DO ECC



A Catedral realizou hoje, às 19 horas o encontrão com os casais que fizerão o ecc este ano;  foi muito importante o encontrão, como todas as reuniões houve musicas durante as palestras e no final foi servido lanche.

A foto diz tudo




sexta-feira, 29 de julho de 2022

CATEDRAL

O Papa Francisco despede-se do Canadá

 

Fonte: https://www.vaticannews.va/p



Papa Francisco 


O Papa Francisco despede-se do Canadá
O avião levando Francisco de volta para Roma decolou às 20h14, hora local, após a cerimônia de despedida da qual participou a governadora geral Mary Simon. Depois de percorrer 5.667 Km e cerca de 7h de voo, a chegada a Roma está prevista para pouco depois das 9 da manhã.



Silvonei José, Quebec – Vatican News


O Papa Francisco deixou o Canadá no início da noite desta sexta-feira, (hora local) partindo precisamente do aeroporto da cidade de Iqaluit, última etapa da sua 37ª Viagem Apostólica, que foi definida pelo próprio Pontífice como "peregrinação penitencial". Uma peregrinação para prosseguir o "caminho de cura e reconciliação" dos povos indígenas com a Igreja Católica que, se tendo adequado à mentalidade colonial e às políticas governamentais de assimilação dos séculos passados, provocou profundas feridas nas comunidades nativas, com abusos e crueldades. Edmonton, Maskwacis, Québec e Iqaluit foram as etapas de Francisco.


O avião levando Francisco de volta para Roma decolou às 20h14, hora local, após a cerimônia de despedida da qual participou a governadora geral Mary Simon. Depois de percorrer 5.667 Km e cerca de 7h de voo, a chegada a Roma está prevista por volta das 9h da manhã, hora local. Durante o vôo, o Papa Francisco responderá às perguntas dos jornalistas na habitual coletiva de imprensa a bordo.

O último dia de Francisco em terras canadense teve início com a missa em privado no arcebispado de Quebec onde pernoitou nos últimos dois dias. Na mesma sede do arcebispado o Santo Padre se encontrou com membros da Companhia de Jesus presentes no Canadá. Em seguida o encontro com uma delegação de indígenas de Quebec.

Neste encontro Francisco voltou a afirmar que veio ao Canadá não como turista, mas como amigo para encontrá-los, vê-los, ouvi-los, aprender e saber como vivem as populações indígenas deste país. “Vim como irmão – disse ainda Francisco - para descobrir pessoalmente os frutos bons e maus produzidos pelos membros da família católica local, no decurso dos anos. Vim com espírito penitencial, para lhes manifestar o pesar que sinto no coração pelo mal que não poucos católicos lhes causaram apoiando políticas opressivas e injustas aplicadas a vocês”.

Outro encontro com a poopulação indígena ocorreu em Iqaluit, depois de um voo de cerca de 3 horas.

O Papa encontrou-se de forma privada com alguns alunos dessas ex-escolas residenciais. Alguns dirigiram palavras ao Santo Padre e a oração em conjunto do Pai Nosso.

Em seguida Francisco se dirigiu para o pátio da escola para o encontro com os jovens e com os idosos. Também alí, diante da comunidade Inuit o Papa disse que escutou vários ex-alunos das escolas residenciais: “obrigado – disse ele - pelo que tiveram a coragem de dizer, contando grandes sofrimentos. Isso despertou em mim a indignação e a vergonha que, há meses, me acompanham. Também hoje e aqui – afirmou - quero dizer-vos o grande pesar que sinto; e desejo pedir perdão pelo mal cometido por não poucos católicos que, naquelas escolas, contribuíram para as políticas de assimilação cultural e de alforria”.

O Canadá, 37ª Viagem Apostólica de seu pontificiado é o 56º país que Francisco visita. Uma viagem muito desejada e na qual esteve no centro, o encontro e o abraço com os povos indígenas e a Igreja local.

Vida longa e com saúde ao Papa Francisco.

Santo do dia 29 de Julho

 


Santos Marta, Maria e Lázaro, amigos de Jesus



Santa Marta

Amizade com Jesus

Lázaro e suas duas irmãs, Marta e Maria, eram amigos fraternos de Jesus de Nazaré. Viviam em Betânia, a cerca de três milhas de Jerusalém, e Jesus, muitas vezes, se hospedava na casa deles. A amizade entre Jesus e Lázaro é testemunhada pelas palavras com as quais Maria e Marta tinham mandado dizer-lhe para visitar o irmão doente: “Senhor, aquele que amas está enfermo”. E ainda, depois, com a chegada de Jesus, aparentemente tarde demais para salvá-lo: “Senhor, se tivesses vindo aqui – disse Marta – meu irmão não teria morrido”. As testemunhas do episódio, percebendo a perturbação e as lágrimas de Jesus diante do sepulcro fechado do amigo, murmuravam entre si: “Vejam como ele o amava…” (cf. Jo 11,3.21.36).

Maria e Marta para o Papa Francisco

Marta pode ser comparada àqueles muitos cristãos “que, sim, vão à missa aos domingos, mas estão sempre ocupados”, têm muito o que fazer e não param para ouvir a palavra de Deus.” “A estes carecem de contemplação – afirma o Papa na Missa celebrada em Santa Marta no dia 9 de outubro de 2018. Faltava isso a Marta (…) perder tempo olhando para o Senhor”. Maria, por outro lado, “olhou para o Senhor, porque o Senhor tocou o coração dela; e daí, por inspiração do Senhor, é de onde vem o trabalho que deve ser feito depois”.

E é novamente sobre Maria que Francisco centra a sua reflexão no Angelus de 21 de julho de 2019. “Deixe o que estava fazendo para ficar perto de Jesus – diz o Papa sobre ela – ela não quer perder nenhuma de suas palavras. Tudo deve ser posto de lado – continua Francisco -, porque, quando ele vem nos visitar em nossa vida, Sua presença e Sua palavra vêm antes de tudo. O Senhor sempre nos surpreende: quando o ouvimos realmente, as nuvens se dissipam, as dúvidas dão lugar à verdade, os medos à serenidade e as diferentes situações da vida encontram o lugar certo”.

E sobre a vida cotidiana, o Pontífice argumenta: “Trata-se de fazer uma pausa durante o dia, de reunir-se em silêncio, por alguns minutos, para dar lugar ao Senhor que ‘passa’, e encontrar a coragem de ficar um tempo separado com ele, para depois voltar, com serenidade e eficácia, às coisas cotidianas”. Por isso, para Francisco, “elogiando o comportamento de Maria, que ‘escolheu a melhor parte’, Jesus parece repetir a cada um de nós: para realizar bem as tarefas que a vida lhe atribui’”. No entanto, mesmo Marta deve ser imitada. Para o Papa, “esta mulher tinha o carisma da hospitalidade”, por isso, seguindo o seu exemplo, devemos “assegurar que, nas nossas famílias e nas nossas comunidades, seja vivido o sentido do acolhimento, da fraternidade, para que todos possam sentir-se ’em casa’, sobretudo os pequenos e os pobres quando batem à porta”.

Marta e Maria, então, indicam o caminho, continua Francisco, e por isso é necessário combinar suas duas atitudes: “por um lado, ‘de pé aos pés’ de Jesus, para ouvi-lo enquanto ele revela o segredo de tudo para nós; por outro lado, estar atentos e prontos na hospitalidade, quando Ele passar e bater a nossa porta, com cara de amigo que precisa de um momento de refrigério e fraternidade”. Em todo caso, pela sua louvável dedicação aos preparativos, para oferecer ao hóspede uma confortável permanência na sua casa, Marta é reconhecida pela Igreja como modelo de laboriosidade. Marta e Maria são, respectivamente, exemplos de ação e contemplação, de vida ativa e de vida de oração. Logo, ambos os aspectos jamais devem faltar em um cristão, tampouco contrapor-se, mas completar-se.

Fé na ressurreição

Marta deu-nos um grande testemunho de fé! Das palavras que dirigiu a Jesus, há quatro dias da morte do irmão Lázaro, emerge um credo total sem hesitação nem dúvida. Marta tem uma confiança ilimitada em Deus, mesmo diante daquilo que, aos homens, possa parecer impossível. «Marta, ouvindo que Jesus estava vindo, foi-lhe ao encontro. Maria ficou sentada em casa. Então, Marta disse a Jesus: “Senhor, se você estivesse aqui, meu irmão não teria morrido. Mas, também agora, sei que tudo o que pedir a Deus ele lhe concederá”.

Esta, por si só, é uma extraordinária profissão de fé! “Jesus lhe disse: Seu irmão há de ressuscitar. Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último Dia. Disse-lhe Jesus: Eu sou a Ressurreição e a Vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso? Disse-lhe ela: Sim, Senhor, sei que você é o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo”» (Jo 11,20-27).

Eis a essência do cristianismo! Marta condensa toda sua fé na sua resposta, porque esta é a fé de todo fiel; uma simples resposta na qual cada cristão encontra o seu propósito de vida. O episódio da ressurreição de Lázaro, narrado apenas no Evangelho de São João, tem um valor profético e simbólico, porque preanuncia a Ressurreição de Cristo. A casa dos amigos de Betânia e o sepulcro vazio de Lázaro tornaram-se, logo, desde os primórdios do cristianismo, meta de peregrinações, às vésperas do Domingo de Ramos.

Testemunha e perseguição

A narração de São João prossegue dizendo que o episódio da ressurreição de Lázaro fez com que muitos dos presentes se convertessem e cressem em Jesus. Isso contribuiu para aumentar ainda mais o clima de suspeita e de ódio em relação a Jesus por parte dos Sumos Sacerdotes e Fariseus, que viam nele um perigoso subornador. Além do mais, quando Lázaro participou de um banquete, oferecido em honra de Jesus, haviam decidido matá-lo também, porque muita gente tinha acorrido para vê-lo, pois pensava-se que Ele, realmente, era o Filho de Deus.

A minha oração

Aos santos irmãos, pedimos a graça da amizade e da união em nossas famílias, para que, a exemplo uns dos outros, possamos ser santos, e nas diferenças de cada um realizarmos o Reino de Deus. Amém!

Santos Lázaro, Maria e Marta , rogai por nós!

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O 7º ENCONTRO NACIONAL DA PASTORAL DO TURISMO, DE 22 A 25 DE SETEMBRO, NA CIDADE DE SANTA CRUZ (RN)

 




INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O 7º ENCONTRO NACIONAL DA PASTORAL DO TURISMO, DE 22 A 25 DE SETEMBRO, NA CIDADE DE SANTA CRUZ (RN)

29/07/2022
DESTAQUE ESPECIAL, TURISMO





Com o tema “Pastoral do Turismo, uma pastoral da Mobilidade Humana”, a Pastur Brasil realiza o seu sétimo encontro nacional, de 22 a 25 de setembro, na cidade de Santa Cruz (RN). A iniciativa promoverá um momento de debates, compartilhamento de experiências e aprendizado para uma melhor ação pastoral dos agentes, leigos, religiosos e comunidades

 no turismo religioso
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A cidade de Santa Cruz fica na arquidiocese de Natal, sendo a terra do Santuário de Santa Rita de Cássia, maior imagem da santa que existe no mundo. Crédito: Adriano Neto

Segundo o padre Manoel Filho, coordenador nacional da Pastur, o objetivo desse sétimo encontro é o de profundar a identidade da Pastur enquanto pastoral da mobilidade, no contexto das pastorais sociais.

Ele explica que além das palestras de dom Irineu Roman, arcebispo de Santarém (PA) e bispo referencial para a Pastur, o encontro terá momentos de partilha das experiências em Aparecida, Maringá e Belém e atividades em grupos para definição de propostas de ação a partir do tema geral.

As inscrições para participar do encontro são feitas exclusivamente pela internet e custam R$ 130,00. Todas as informações necessárias sobre a atividade, como hospedagem, transfer Natal/Santa Cruz, alimentação e programação estão em: https://www.sympla.com.br/evento/vii-encontro-nacional-da-pastoral-do-turismo-pastur/1656103?lang=PT


Programação oficial



QUINTA-FEIRA

Dia 22 de setembro

17h00 – Credenciamento

19h00 – Missa de Abertura do VII ENP, na Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia

20h30 – Jantar de Abertura, no Complexo Cultural Santá



SEXTA-FEIRA

Dia 23 de setembro

08h00 – Oração

08h30 – 1ª Palestra – Pastorais da Mobilidade: Mística e ação

Palestrante: Dom Irineu Roman

10h00 – Intervalo

10h30 – 2ª Palestra – Dimensão Profética da Pastur: avançar no serviço

Palestrante: Pe. Manoel Filho

12h00 – Almoço

14h00 – Grupos de Trabalho (GT)

15h30 – Intervalo

15h50 – Plenária

17h00 – Encerramento do Dia

20h00 – Noite Cultural, no Complexo Cultural Santá



SÁBADO

Dia 24 de setembro

08h00 – Oração

08h30 – Mesa Redonda – A Pastur em ação no Brasil: partilhar para multiplicar

(Apresentação: Aparecida, Belém e Maringá)

10h00 – Intervalo

10h30 – Grupos de Trabalho (GT)

12h00 – Almoço

14h00 – Plenária

15h30 – Intervalo

15h45 – City Tour (Ponto de encontro na Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia)

17h30 – Pôr do Sol no Santuário de Santa Rita de Cássia

18h00 – Momento Mariano



DOMINGO

Dia 25 de setembro

07h00 – Visita ao Museu Rural Auta Pinheiro

10h00 – Missa de Envio dos Participantes do VII ENP, no Santuário de Santa Rita de Cássia

12h30 – Foto Oficial do Evento na Estátua de Santa Rita de Cássia

Fonte: https://www.cnbb.org.br

quinta-feira, 28 de julho de 2022

SANTO DO DIA 28 DE JULHO

 


Beatos José Caselles Moncho e José Castell Camps, mártires Salesianos







[1907 – 1936] [1902 – 1936]Os Beatos José Caselles Moncho e José Castell Camps foram presbíteros da Sociedade Salesiana, na Espanha, e mártires.



José Caselles Moncho

Nasceu em 8 de agosto de 1907 em Benidoleig (Alicante). Estudou em um colégio Salesiano de Valencia e logo foi para o aspirantado, em Campello até 1927.

Cursou teología em Carabanchel, Madrid e foi ordenado sacerdote em 1936 em Valencia. Em seguida, foi enviado para Tibidabo. Entre 1936 e 1939, aconteceu a Guerra Civil Espanhola e José Caselles Moncho dedicou-se a assegurar o refúgio as crianças que viviam na região.

Ele foi capturado, torturado e foi assassinado em Barcelona em 27 de julho de 1936.

José Castell Camps

Don José nasceu em 1902 e Ciutadella de Menorca, Espanha. Foi a Campello e Carabanche para estudar com os salesianos. Entrou para a congregação em 1918 e ordenou-se sacerdote em 1927.
Foi a Tibidabo em 1933 e depois voltou a Barcelona em busca de refúgio. Porém foi capturado por uma patrulha de milicianos que o mataram em 28 de julho de 1936.

Beatificação

José Caselles Moncho e José Castell Camps foram beatificados pelo Papa João Paulo II em março de 2001.

Minha oração

Pela intercessão dos Beatos José Caselles Moncho e José Castell Camps, peço a Deus que ilumine minha caminhada de fé e que não me deixe fraquejar diante às dificuldades. Amém.

Beatos José Caselles Moncho e José Castell Camps rogai por nós!

A IGREJA PRECISA DE CURA - PAPA´FRANCISCO

 

LAGO DE SANTA ANA


Papa: a Igreja precisa de cura. Com Jesus, concretizar a "revolução do amor"



"Todos nós, como Igreja, precisamos de cura: ser curados da tentação de nos fecharmos em nós mesmos, de escolhermos a defesa da instituição em vez da busca da verdade, de preferirmos o poder mundano ao serviço evangélico”: palavras do Papa ao realizar um dos gestos mais simbólicos de sua visita ao Canadá, presidindo à peregrinação ao Lago de Santa Ana.



Vatican News – Bianca Fraccalvieri

Na tarde desta terça-feira, o Papa Francisco realizou uma das etapas mais significativas de sua viagem apostólica ao Canadá: a peregrinação ao lago de Santa Ana, a cerca de 70 Km de Edmonton.







No dia em que a Igreja celebra a memória litúrgica dos avós de Jesus, o Pontífice presidiu à Liturgia da Palavra no local que é meta de uma tradicional peregrinação católica desde o final do século XIX. Todos os anos, milhares de peregrinos oriundos do norte dos Estados Unidos e do Canadá se dirigem ao lago para se banharem nas águas consideradas sagradas e milagrosas.


Os povos nativos o denominaram “Lago de Deus” e “Lago do Espírito”, mas foi um sacerdote católico, dos Oblatos de Maria Imaculada, a estabelecer a primeira missão e batizar o local como “Lago de Santa Ana”. A primeira peregrinação foi organizada pelo Oblatos em 1889 e desde então, na semana do dia 26 de julho, festa de Santa Ana, se tornou um dos encontros mais importantes da região.


A igreja original foi destruída por um incêndio em 1928 e reconstruída em 2009. Ali, o Pontífice foi acolhido pelo pároco, pelo sacerdote encarregado das peregrinações e por alguns fiéis. A bordo de um veículo elétrico, Francisco passou ao lado da imagem de Santa Ana, acompanhado pelos sons tradicionais dos tambores. Às margens do lago, fez o sinal da cruz direcionado aos pontos cardeais, segundo o costume indígena, e abençoou as águas do lago.
Revolução sem mortos nem feridos

Em sua homilia, o Papa evocou outro lago, que nos remete às “fontes da fé”, que é o Mar da Galileia, onde Jesus pregou o Reino de Deus. Mas não só, ali o Mestre anunciou algo revolucionário: «oferecei a outra face, amai os inimigos». O lago “tornou-se a sede de um inaudito anúncio de fraternidade; de uma revolução sem mortos nem feridos, a revolução do amor”.


Por isso, as águas de Santa Ana nos recordam que “a fraternidade é verdadeira se une os distantes, que a mensagem de unidade que o Céu envia à terra não teme as diferenças e convida-nos à comunhão, a recomeçar juntos, porque todos somos peregrinos a caminho”.

Às margens do lago, o Pontífice levou "a nossa aridez e as nossas fadigas", os traumas das violências sofridas pelos nossos irmãos e irmãs indígenas e os terríveis efeitos da colonização, a dor indelével de tantas famílias, avós e crianças.

Mães e avós ajudam a sarar as feridas

Francisco fez uma menção ao papel vital das mulheres nas comunidades indígenas e recordou de sua própria avó, de quem recebeu o primeiro anúncio da fé e aprendeu como se transmite o Evangelho, mediante a ternura e a sabedoria da vida. “Sim, porque as mães e as avós ajudam a sarar as feridas do coração.”


Se na América Latina foi Nossa Senhora de Guadalupe que transmitiu a reta fé aos indígenas durante “a tragédia da conquista”, no Canadá esta "inculturação materna" deu-se por obra de Santa Ana, unindo a beleza das tradições indígenas à da fé e plasmando-as com a sabedoria de uma avó, que é mãe duas vezes.


De fato, a dor da comunidade indígena é porque as avós indígenas foram impedidas de transmitir a fé na sua língua e na sua cultura. "Uma tragédia", definiu o Papa.


Por isso, todos nós, como Igreja, precisamos de cura: precisamos “ser curados da tentação de nos fecharmos em nós mesmos, de escolhermos a defesa da instituição em vez da busca da verdade, de preferirmos o poder mundano ao serviço evangélico”.

O clamor dos últimos

É hora também de ouvir os gritos dos últimos: o clamor dos idosos, que correm o risco de morrer sozinhos, o grito de adolescentes, que delegam a sua liberdade a um celular ou às dependências. E nos questionar: somos capazes de responder a esses gritos? Ao grito das periferias e dos indígenas.


“Queridos irmãos e irmãs indígenas, vim como peregrino também para lhes dizer quão preciosos são para mim e para a Igreja. Desejo que a Igreja esteja tão unida. Que o Senhor nos ajude a avançar no processo de cura, rumo a um futuro sempre mais sadio e renovado.”





Cursos de Profissionalizantes - Ação Social Arquidiocesana de Teresina

 




O Serviço “Levanta-te, vem para o meio”, da Ação Social Arquidiocesana de Teresina, deu início na segunda-feira (25), a realização dos cursos de profissionalização para assistente administrativo e informática básica para Pessoas Com Deficiência (PCD). As aulas são ministradas nos turnos manhã e tarde, na sede do serviço, localizado no Centro Pastoral Paulo VI, e contam com turma compostas por 14 pcd´s.

De acordo com Marcos Júnior, coordenador do Serviço, durante o curso, antes mesmo da entrega das certificações, pode acontecer de os usuários participarem de processos seletivos. “Aconteceu recentemente de um usuário participar de uma seleção já na primeira semana de curso”, explicou o coordenador.

No curso, os alunos têm acesso as aulas de assistente administrativo nas segundas e quartas no horário das 8h às 12h com a carga horária de 80 horas, e nas terças, quintas e sextas as aulas de informática básica, seguindo o mesmo horário com a carga horária de 100 horas. Além das formações teóricas, os assistidos também participam de aulas práticas sobre os temas estudados.

Geffeteh Matos, Professor de informática básica, afirma que o serviço é muito importante pois trabalha com a inclusão. “O projeto entrega para os alunos que chegam aqui dignidade. Eles têm oportunidade de trabalho, de inserção em uma empresa, de ajudar as suas famílias, contribuindo de alguma forma ao grupo que eles fazem parte”, destacou.Professor Geffeteh e alunos do Serviço

O professor explicou que o trabalho é feito de forma diferenciada, já que o Projeto engloba diversos tipos de deficiência, onde eles precisam aprender o conteúdo de forma mais detalhada.” Não tem como trabalhar com eles da mesma forma que em outras instituições. Temos que trabalhar o conteúdo de acordo com o ritmo e a capacidade de cada um deles. É um trabalho muito gratificante para nós enquanto equipe do projeto e para os alunos envolvidos”, finalizou o professor.

Adriano Barbosa, usuário do Serviço, afirma que o curso facilita o ingresso no mercado de trabalho. “Nós estamos tendo acesso as aulas presenciais, porque sem esses cursos, não tem como sermos inseridos ao mercado de trabalho. O levanta-te é um projeto muito bom e que vem agregando vários feedbacks positivos, além de contarmos com excelentes professores”, pontuou.

O curso tem previsão para o término no mês de setembro, momento em que será feita a conclusão das atividades com a entrega da certificação para cada participante.

O SERVIÇO LEVANTA-TE

O serviço Levanta-te e Vem para o Meio, desenvolvido pela Ação Social Arquidiocesana (ASA), recentemente completou 12 anos de atuação atendendo as pessoas com deficiência (PCD). Atualmente a iniciativa realiza duas atividades principais: a qualificação profissional e a inserção no mercado de trabalho, onde são feitos o recrutamento, seleção, avaliação médica, o encaminhamento e o acompanhamento de PCD´s a empresa parceiras.

Fonte: http://arquidiocesedeteresina.org.br/

quarta-feira, 27 de julho de 2022

SANTO DO DIA 27 DE JULHO

 


São Pantaleão, médico e mártir



[século III – 305]Origens



Pantaleão nasceu em Nicomédia, atual Turquia no século III. Era filho de Eustóquio e de Êubola, que o educou na fé cristã.

Após o falecimento de sua mãe, Pantaleão estudou de retórica, filosofia e medicina. Por isso, se tonou um prestigioso médico.

Encontro com Hermolau e conversão

Durante a perseguição contra a Igreja, Pantaleão conheceu o sacerdote Hermolau que o fez enxergar que Cristo é o verdadeiro senhor da vida e da saúde.

Conta-se que um dia, Pantaleão encontrou uma criança morta por uma víbora e disse para consigo: “Agora verei se é verdade o que Hermolau me diz”. E falou ao menino: “Em nome de Jesus Cristo, levanta-te; e tu, animal peçonhento, sofre o mal que fizeste”. A criança levantou e a víbora ficou morta. Logo, ele se converteu, recebeu o batismo e dedicou a medicina a curar pobres gratuitamente.

Páscoa

As curas milagrosas que Pantaleão realizava em nome de Jesus Cristo causou a inveja de outros médicos. Eles o acusaram de cristão perante o imperador Maximiano que mandou mata-lo degolado. São Pantaleão morreu no de 305.

Minha oração

“São Pantaleão, médico e mártir, que morreste por não negar a fé em Cristo, rogo para que me ajude a ter um coração bondoso, amoroso e sensível as vontades de Deus como foi o seu. Amém.”

São Pantaleão, rogai por nós!

CATEDRAL NOSSSA SENHORA DAS DORES EM REFORMA

 CATEDRAL PASSA POR REFORMA, VEJA ALGUMAS FOTOS






Nesta foto, mostra detalhe da nova  estrutura da Catedral. As mudanças são: a cor, os lustres e as imagens da via-sacra que mudaram de lugar.
Logo logo  mostraremos mais detalhes.



 


Regional Nordeste IV da CNBB promove 31ª Assembleia Regional de Pastoral - Veja programação

 




Nos dias 28 a 30 de julho, o regional Nordeste IV da CNBB promove a 31ª Assembleia Regional de Pastoral.





Dessa vez, o encontro acontece de maneira presencial com a participação das oito dioceses que fazem parte do Piauí, no centro de Treinamento padre Tony Batista em Teresina. O tema deste ano é “Pão e Caridade: Pilares da vida cristã em missão” e o lema é “E não havia necessitados entre eles” (Cf. At 4,34).




O encontro convida a todos a partilhar os sonhos e aspirações, mesmo diante dos desafios do tempo presente em favor da Igreja. São quatro os pilares das diretrizes, e na Assembleia será contemplado o pilar do pão e da caridade. O Diácono Sérgio Vasconcelos da diocese de Recife vai assessorar o evento.

De acordo com o Padre Ataan Nerson, secretário do Regional Nordeste IV da CNBB, além do assessor que irá trabalhar a temática principal do evento, haverão outros momentos com discussões e a apresentação do projeto do Ano Regional da Iniciação a Vida Cristã. “Esse projeto deverá ser estudado e aprovado também pelos participantes da Assembleia, dentre outros temas como o Ano Vocacional e o Ano Missionário”, destacou.

Além da participação das oito dioceses, o evento também contará com a participação dos coordenadores regionais das pastorais, dos movimentos e dos serviços da CNBB que estão presentes atuando no âmbito do Regional.

Na presente ocasião, será criada oficialmente a Comissão regional de Justiça e Paz do Regional Nordeste IV. A Assembleia tem o objetivo de evangelizar no Brasil, através do anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos de Jesus, tendo presente as comunidades eclesiais missionárias, testemunhando o Reino de Deus e seguindo a plenitude.

Confira abaixo as celebrações do evento:

28 de julho (quinta-feira)

.14h15 – Oração da Tarde (Diocese de Floriano)

. 17h30 – Eucaristia (Arquidiocese de Teresina)

29 de julho (sexta-feira)

. 07h – Eucaristia (Diocese de São Raimundo Nonato)

.14h15 – Oração da Tarde (Dioceses: de Picos e Bom Jesus)

30 de julho (sábado)

. 07h – Oração da Manhã (Dioceses: Campo Maior e Oeiras)

. 11 h – Eucaristia (Diocese de Parnaíba)