quinta-feira, 29 de maio de 2014

19ª Caminhada da Fraternidade - 8 - 06 - 2014


19ª Caminhada da Fraternidade acontece no dia 08 de junho

A Arquidiocese de Teresina, através da Ação Social Arquidiocesana (ASA), se prepara para a 19ª Caminhada da Fraternidade que este ano acontecerá no dia 08 de junho. Com o tema “Somos Um Time de Irmãos”, a Caminhada defende a promoção da vida por meio da solidariedade e do amor. As equipes de trabalho estão a todo vapor nos preparativos e os kits solidários podem ser adquiridos na sede da ASA e nas secretarias das paróquias.

A Caminhada da Fraternidade é um evento de cunho social que arrecada fundos para a realização das atividades da Ação Social Arquidiocesana. A iniciativa beneficia trabalhos voltados para os carentes da capital, idosos, crianças em situação de risco e pessoas com problemas de saúde que estão acolhidos no Lar da Fraternidade, Lar de Misericórdia e Maria Imaculada.

“Chegamos ao ano da Copa do Mundo e o sentimento de que sempre fomos um time ainda mais presente. Na verdade, somos uma seleção de craques que acredita em um mundo mais justo. E é com esse espírito que vamos entrar em campo, pela 19ª vez, para virar o jogo contra a indiferença, a exclusão, a discriminação, nossas eternas adversárias”, falou Pe. Tony Batista, coordenador geral da Caminhada.

A Caminhada da Fraternidade é uma demonstração de amor e fé que a cada ano reúne milhares de pessoas na luta a favor da vida, do respeito, da esperança e da solidariedade.

ALGUNS SERVIÇOS BENEFICIADOS COM A CAMINHADA DA FRATERNIDADE

•Centro Maria Imaculada

O Centro Maria Imaculada de Reabilitação de Hansenianos desenvolve um trabalho de fundamental importância no processo de reabilitação do portador desta enfermidade, buscando além da cura, o fim do preconceito, através de informações eficazes e de uma ação solidária e de valorização da pessoa humana. Com infra-estrutura completa de atendimento, o Centro conta com laboratório de análise, centro cirúrgico, farmácia, sala de curativos, salas e ginásio de fisioterapia, odontologia e outros espaços destinados ao atendimento.

Possui uma sapataria especializada em calçados artesanais com palmilhas fabricadas com material próprio para o uso exclusivo dos hansenianos. Também faz adaptações em sapatos e pequenos consertos. A Caminhada da Fraternidade deu um novo ânimo aos serviços do Centro, pois com os recursos destinados à Casa foi possível a reforma da sede, incluindo o Centro Cirúrgico; a aquisição de aparelhos de fisioterapia; além do auxílio financeiro constante para a manutenção de seus serviços.

Endereço: Rua 19 de novembro, 4370 – Real Copagri Fone: (86) 3225 – 1766

•Lar de Misericórdia

O Lar de Misericórdia, inaugurado em dezembro de 1996, surgiu com o propósito de abrigar pessoas carentes que vêm em busca de tratamento de saúde em Teresina. O Lar possui infra-estrutura para acomodação dos doentes, bem como dos seus acompanhantes.

Administrado por casais do movimento de Encontro de Casais de Teresina. Neste local os pacientes têm alimentação saudável, além de auxílio para os encaminhamentos necessários no momento da realização do tratamento. Normalmente, cada paciente da ASA (Ação Social Arquidiocesana) fica cerca de 30 dias no Lar, mas tudo depende da enfermidade e do nível de complexidade do tratamento. Alimentação é mantida através de doações e parcerias da ASA com a comunidade.

Com os recursos da Caminhada da Fraternidade foi possível a ampliação dos atendimentos no Lar de Misericórdia. Somente em 2004, o Lar recebeu 211 pacientes e 120 acompanhantes que receberam todo o atendimento necessário para o tratamento de suas enfermidades. Também foi possível a reforma da Capela; aquisição de eletrodomésticos e móveis; e manutenção da alimentação e do veículo para transporte dos pacientes. Outro fato importante foi o considerável aumento de número de visitas e de doações após a divulgação do Lar de Misericórdia nas ações da Caminhada da Fraternidade.

Endereço: Av. Dom Severino, 2451 Bairro de Fátima. Fone: (86) 32324868.

•Lar da Fraternidade

Lar da Fraternidade, criado em 1995, é uma casa de apoio aos portadores de HIV/AIDS (Lar da Fraternidade) que atende atualmente 280 pacientes (homens, mulheres, crianças), internos ou em acompanhamento. O Lar da Fraternidade tem o objetivo de amparar no amor de Deus, portadores de HIV/AIDS, independente de credo religioso, excluídos pela família e caracterizadamente carentes, oferecendo melhoria na qualidade de vida, através de moradia digna, alimentação equilibrada com acompanhamento dietoterápico, assistência médico-farmacêutica, assistência sócio-pscológica, enfermagem, atividade física, lazer, assistência espiritual cristã e o que é mais importante a reinserção familiar do portador.

O Lar da Fraternidade é mantido, principalmente, através dos recursos da Caminhada da Fraternidade. Com a Caminhada da Fraternidade é possível manter a estrutura do Lar em pleno funcionamento com a aquisição dos alimentos necessários; pagamento de funcionários; pagamento de contas como água, luz, telefone, gás de cozinha; aquisição de combustível e manutenção do transporte; compra de vale transporte para pacientes; entre outros benefícios.

Endereço: Rua Goiás, 731 – Ilhotas Fone: (86)3221 – 2230

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Coral da Cidade - Teresina - Piauí

Coral da Cidade - AULA

Toda a quinta-feira - 19:00h - Rua Santa Luzia antigo cajueiro

terça-feira, 27 de maio de 2014

Papa diante de Nossa Senhora Salus Populi Romani

Papa rezou diante da imagem de Nossa Senhora Salus Populi Romani e deixou buquê de flores
fonte http://papa.cancaonova.com/
Francisco agrade pelo “bom êxito” da viagem à Terra Santa / Foto: Arquivo

O Papa visitou, nesta terça-feira, 27, a Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, para agradecer o “bom êxito” da viagem à Terra Santa, que foi concluída, na segunda-feira, 26. A informação foi divulgada pela Rádio Vaticano.

Francisco esteve na Basílica por meia hora e rezou diante da imagem de Nossa Senhora Salus Populi Romani (Proteção do Povo Romano). Ao sair do Santuário, o Papa deixou um buquê de flores diante da imagem e cumprimentou os fiéis presentes no local.

O arcipreste da Basílica, cardeal Santos Abril y Castelló, afirmou que o Papa estava “muito feliz” pela viagem.

Francisco já visitou a Basílica de Santa Maria Maior, uma das quatro basílicas papais, nove vezes desde o início do pontificado.
Saiba mais sobre a visita do Papa a terra Santa
Acesse
.: Homilia na íntegra
.: Todas as notícias sobre a viagem do Papa à Terra Santa
.: Veja como foi a manhã do Papa em Israel, último dia de visita

domingo, 25 de maio de 2014

Missa do 6º domingo da pascoa - despedida da Kardira

Missa de despedida da catequista Kardira

Dia 25 de maio de 2014, as 11 horas, uma grande amiga dos catequistas, participava com eles da Santa Missa. Na ocasião padre Osório celebrante da missa proferiu belas palavras a catequista Kardira.
logo depois seus amigos prestaram-lhe uma linda homenagem.  














quinta-feira, 22 de maio de 2014

Dia de Santa Rita de Cássia

Hoje 22 de maio é dia de Santa Rita de Cássia
Foi realizado um triduo a sua santidade, que terminou hoje com a santa Missa na Praça da Av. José dos Santos e Silva.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Missa de Setor Santa Rita de Cássia

Missa de Setor Santa Rita de Cássia da Paróquia Nossa Senhora das Dores

II dia do tríduo de Santa Rita


Mais de duzentas pessoas compareceram a Rua 24 de Janeiro, às 19:00h para participarem da Santa Missa a Santa Rita de Cassia .
A missa foi presidida por padre  Osório,  participada por diácono Wilson, por ministras de Eucaristia, coroinhha, coral N.S. das Dores, pelos os donos da casa e por todos aqueles que se fizeram presentes.
Padre Osório mencionou muito sobre a paz; nas casas, nas Escolas, nas famílias, no trabalho e na sociedade.
A paz foi a primeira saudação de Jesus aos seus discípulos.
Padre Ozório borrifou água benta nos fieis e em toda casa de D. Lurdinha e Sr.  
Francisco.
O casal por sua vez serviu um belo refrigélio.

Aviso
Amanhã será na Rua Arlindo Nogueira nº 838 entre a Av. Joaquim Ribeiro e Santa Luzia, próximo a Pracinha.

Veja as fotos










 
 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Paz, diz Papa

Para construir a paz, urgente enfrentar o comércio das armas e as imigrações forçadas: Papa a sete novos Embaixadores.
Fonte: http://www.news.va/


2014-05-15 Rádio Vaticana

Nesta quinta-feira de manhã, o Santo Padre recebeu, em audiência conjunta, sete novos Embaixadores junto da Santa Sé, para a apresentação das Cartas Credenciais. Trata-se dos Representantes da Etiópia, Índia, Jamaica, Libéria, República Sul Africana, Sudão e Suíça. No importante discurso que pronunciou nesta circunstância, o Papa Francisco falou da construção da paz, detendo-se em duas questões, bem atuais, ligadas entre si, porque ligadas aos conflitos em curso: o comércio das armas e as migrações forçadas. O Papa assegurou “a firme vontade” de Santa Sé de continuar a colaborar para se dêem passos em frente nestas duas frentes e em todos os caminhos que conduzam à justiça e à paz, tendo como base os direitos humanos universalmente reconhecidos”. “Que nenhum ser humano seja violado na sua dignidade!”
O Papa Francisco recebeu também o Governador Geral da Nova Zelândia, com a esposa e séquito.Finalmente, foram hoje recebidos pelo Santo Padre mais 18 bispos mexicanos, que se encontram em Roma para a visita “ad limina Apostolorum”. Eram eles: - o cardeal Norberto Rivera Carrera, arcebispo de Cidade do México, com os sete bispos auxiliares; - D. Rogelio Cabrera López, arcebispo de Monterrey, com o espectivo Auxiliar; e – outros sete Bispos titulares de dioceses sufragâneas.

Novo programa de TV - Em tuas mãos

Programa de TV da Arquidiocese de Teresina, veiculado de segunda a sexta, às 06h, na TV Meio Norte, com apresentação de Karla Nery e Flávio Moura.


terça-feira, 13 de maio de 2014

Imagem de santo católico é quebrada

Evangélico é preso em Teresina por quebrar imagem de santo católico

Na terça-feira (13) um homem foi preso em flagrante pela Polícia de Teresina, capital do Piauí, por ter quebrado a imagem de Santa Teresinha que estava dentro de uma Igreja Católica no bairro de São Pedro, zona Sul da cidade.

Identificado apenas como Elias, o acusado entrou na igreja, quebrou a imagem e, diante do barulho que chamou atenção de quem estava rezando na igreja, saiu correndo, mas foi reconhecido e preso.

'Nós estávamos rezando o terço, quando ouvimos um barulho muito grande, pensávamos até que tinha acontecido um acidente de carro. Quando nos viramos, vimos a santa no chão e um homem correndo pra fora da igreja.

Na hora conhecemos que era o Elias, pois ele já foi catequista aqui conosco. Entramos em contato com a polícia e ele acabou preso', explica a bancária Marineide Albuquerque, que estava na igreja na hora da depredação.

A testemunha conta que não é a primeira vez que o evangélico entra na igreja para depreciar os santos católicos o que ela caracteriza como intolerância religiosa, já que esses ataques só começaram a acontecer depois que Elias se converteu.

'Depois que ele se converteu para outra igreja, ele começou a atacar a nossa igreja. Essa já é a terceira vez que ele quebra santos aqui na paróquia. Se o pessoal de outras religiões não acreditam nas imagens, eles tem que respeitar a nossa crença. Isso que aconteceu hoje aqui é intolerância religiosa', diz.

O evangélico foi preso e encaminhado à Central de Flagrantes que fica no centro da cidade. Quem prestou queixa contra Elias foi o próprio padre do bairro, padre Valdery Veras, que assinou o Boletim de Ocorrência contra o acusado tendo os membros que estavam presentes como testemunha. 

Fonte: Gospel Prime

A carta


MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA A XXIX JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
fonte http://c.vatican.va/
(Domingo de Ramos, 13 de Abril de 2014)

«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3)



Queridos jovens,

Permanece gravado na minha memória o encontro extraordinário que vivemos no Rio de Janeiro, na XXVIII Jornada Mundial da Juventude: uma grande festa da fé e da fraternidade. A boa gente brasileira acolheu-nos de braços escancarados, como a estátua de Cristo Redentor que domina, do alto do Corcovado, o magnífico cenário da praia de Copacabana. Nas margens do mar, Jesus fez ouvir de novo a sua chamada para que cada um de nós se torne seu discípulo missionário, O descubra como o tesouro mais precioso da própria vida e partilhe esta riqueza com os outros, próximos e distantes, até às extremas periferias geográficas e existenciais do nosso tempo.

A próxima etapa da peregrinação intercontinental dos jovens será em Cracóvia, em 2016. Para cadenciar o nosso caminho, gostaria nos próximos três anos de reflectir, juntamente convosco, sobre as Bem-aventuranças que lemos no Evangelho de São Mateus (5, 1-12). Começaremos este ano meditando sobre a primeira: «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3); para 2015, proponho: «Felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8); e finalmente, em 2016, o tema será: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7).

1. A força revolucionária das Bem-aventuranças

É-nos sempre muito útil ler e meditar as Bem-aventuranças! Jesus proclamou-as no seu primeiro grande sermão, feito na margem do lago da Galileia. Havia uma multidão imensa e Ele, para ensinar os seus discípulos, subiu a um monte; por isso é chamado o «sermão da montanha». Na Bíblia, o monte é visto como lugar onde Deus Se revela; pregando sobre o monte, Jesus apresenta-Se como mestre divino, como novo Moisés. E que prega Ele? Jesus prega o caminho da vida; aquele caminho que Ele mesmo percorre, ou melhor, que é Ele mesmo, e propõe-no como caminho da verdadeira felicidade. Em toda a sua vida, desde o nascimento na gruta de Belém até à morte na cruz e à ressurreição, Jesus encarnou as Bem-aventuranças. Todas as promessas do Reino de Deus se cumpriram n’Ele.

Ao proclamar as Bem-aventuranças, Jesus convida-nos a segui-Lo, a percorrer com Ele o caminho do amor, o único que conduz à vida eterna. Não é uma estrada fácil, mas o Senhor assegura-nos a sua graça e nunca nos deixa sozinhos. Na nossa vida, há pobreza, aflições, humilhações, luta pela justiça, esforço da conversão quotidiana, combates para viver a vocação à santidade, perseguições e muitos outros desafios. Mas, se abrirmos a porta a Jesus, se deixarmos que Ele esteja dentro da nossa história, se partilharmos com Ele as alegrias e os sofrimentos, experimentaremos uma paz e uma alegria que só Deus, amor infinito, pode dar.

As Bem-aventuranças de Jesus são portadoras duma novidade revolucionária, dum modelo de felicidade oposto àquele que habitualmente é transmitido pelos mass media, pelo pensamento dominante. Para a mentalidade do mundo, é um escândalo que Deus tenha vindo para Se fazer um de nós, que tenha morrido numa cruz. Na lógica deste mundo, aqueles que Jesus proclama felizes são considerados «perdedores», fracos. Ao invés, exalta-se o sucesso a todo o custo, o bem-estar, a arrogância do poder, a afirmação própria em detrimento dos outros.

Queridos jovens, Jesus interpela-nos para que respondamos à sua proposta de vida, para que decidamos qual estrada queremos seguir a fim de chegar à verdadeira alegria. Trata-se dum grande desafio de fé. Jesus não teve medo de perguntar aos seus discípulos se verdadeiramente queriam segui-Lo ou preferiam ir por outros caminhos (cf. Jo 6, 67). E Simão, denominado Pedro, teve a coragem de responder: «A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna» (Jo 6, 68). Se souberdes, vós também, dizer «sim» a Jesus, a vossa vida jovem encher-se-á de significado, e assim será fecunda.

2. A coragem da felicidade

O termo grego usado no Evangelho é makarioi, «bem-aventurados». E «bem-aventurados» quer dizer felizes. Mas dizei-me: vós aspirais deveras à felicidade? Num tempo em que se é atraído por tantas aparências de felicidade, corre-se o risco de contentar-se com pouco, com uma ideia «pequena» da vida. Vós, pelo contrário, aspirai a coisas grandes! Ampliai os vossos corações! Como dizia o Beato Pierjorge Frassati, «viver sem uma fé, sem um património a defender, sem sustentar numa luta contínua a verdade, não é viver, mas ir vivendo. Não devemos jamais ir vivendo, mas viver» (Carta a I. Bonini, 27 de Fevereiro de 1925). Em 20 de Maio de 1990, no dia da sua beatificação, João Paulo II chamou-lhe «homem das Bem-aventuranças» (Homilia na Santa Missa: AAS 82 [1990], 1518).

Se verdadeiramente fizerdes emergir as aspirações mais profundas do vosso coração, dar-vos-eis conta de que, em vós, há um desejo inextinguível de felicidade, e isto permitir-vos-á desmascarar e rejeitar as numerosas ofertas «a baixo preço» que encontrais ao vosso redor. Quando procuramos o sucesso, o prazer, a riqueza de modo egoísta e idolatrando-os, podemos experimentar também momentos de inebriamento, uma falsa sensação de satisfação; mas, no fim de contas, tornamo-nos escravos, nunca estamos satisfeitos, sentimo-nos impelidos a buscar sempre mais. É muito triste ver uma juventude «saciada», mas fraca.

Escrevendo aos jovens, São João dizia: «Vós sois fortes, a palavra de Deus permanece em vós e vós vencestes o Maligno» (1 Jo 2, 14). Os jovens que escolhem Cristo são fortes, nutrem-se da sua Palavra e não se «empanturram» com outras coisas. Tende a coragem de ir contra a corrente. Tende a coragem da verdadeira felicidade! Dizei não à cultura do provisório, da superficialidade e do descartável, que não vos considera capazes de assumir responsabilidades e enfrentar os grandes desafios da vida.

3. Felizes os pobres em espírito…

A primeira Bem-aventurança, tema da próxima Jornada Mundial da Juventude, declara felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. Num tempo em que muitas pessoas penam por causa da crise económica, pode parecer inoportuno acostar pobreza e felicidade. Em que sentido podemos conceber a pobreza como uma bênção?

Em primeiro lugar, procuremos compreender o que significa «pobres em espírito». Quando o Filho de Deus Se fez homem, escolheu um caminho de pobreza, de despojamento. Como diz São Paulo, na Carta aos Filipenses: «Tende entre vós os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus: Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus; no entanto, esvaziou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo e tornando-Se semelhante aos homens» (2, 5-7). Jesus é Deus que Se despoja da sua glória. Vemos aqui a escolha da pobreza feita por Deus: sendo rico, fez-Se pobre para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9). É o mistério que contemplamos no presépio, vendo o Filho de Deus numa manjedoura; e mais tarde na cruz, onde o despojamento chega ao seu ápice.

O adjectivo grego ptochós (pobre) não tem um significado apenas material, mas quer dizer «mendigo». Há que o ligar com o conceito hebraico de anawim (os «pobres de Iahweh»), que evoca humildade, consciência dos próprios limites, da própria condição existencial de pobreza. Os anawim confiam no Senhor, sabem que dependem d’Ele.

Como justamente soube ver Santa Teresa do Menino Jesus, Cristo na sua Encarnação apresenta-Se como um mendigo, um necessitado em busca de amor. O Catecismo da Igreja Católica fala do homem como dum «mendigo de Deus» (n. 2559) e diz-nos que a oração é o encontro da sede de Deus com a nossa (n. 2560).

São Francisco de Assis compreendeu muito bem o segredo da Bem-aventurança dos pobres em espírito. De facto, quando Jesus lhe falou na pessoa do leproso e no Crucifixo, ele reconheceu a grandeza de Deus e a própria condição de humildade. Na sua oração, o Poverello passava horas e horas a perguntar ao Senhor: «Quem és Tu? Quem sou eu?» Despojou-se duma vida abastada e leviana, para desposar a «Senhora Pobreza», a fim de imitar Jesus e seguir o Evangelho à letra. Francisco viveu a imitação de Cristo pobre e o amor pelos pobres de modo indivisível, como as duas faces duma mesma moeda.

Posto isto, poder-me-íeis perguntar: Mas, em concreto, como é possível fazer com que esta pobreza em espírito se transforme em estilo de vida, incida concretamente na nossa existência? Respondo-vos em três pontos.

Antes de mais nada, procurai ser livres em relação às coisas. O Senhor chama-nos a um estilo de vida evangélico caracterizado pela sobriedade, chama-nos a não ceder à cultura do consumo. Trata-se de buscar a essencialidade, aprender a despojarmo-nos de tantas coisas supérfluas e inúteis que nos sufocam. Desprendamo-nos da ambição de possuir, do dinheiro idolatrado e depois esbanjado. No primeiro lugar, coloquemos Jesus. Ele pode libertar-nos das idolatrias que nos tornam escravos. Confiai em Deus, queridos jovens! Ele conhece-nos, ama-nos e nunca se esquece de nós. Como provê aos lírios do campo (cf. Mt 6, 28), também não deixará que nos falte nada! Mesmo para superar a crise económica, é preciso estar prontos a mudar o estilo de vida, a evitar tantos desperdícios. Como é necessária a coragem da felicidade, também é precisa a coragem da sobriedade.

Em segundo lugar, para viver esta Bem-aventurança todos necessitamos de conversão em relação aos pobres. Devemos cuidar deles, ser sensíveis às suas carências espirituais e materiais. A vós, jovens, confio de modo particular a tarefa de colocar a solidariedade no centro da cultura humana. Perante antigas e novas formas de pobreza – o desemprego, a emigração, muitas dependências dos mais variados tipos –, temos o dever de permanecer vigilantes e conscientes, vencendo a tentação da indiferença. Pensemos também naqueles que não se sentem amados, não olham com esperança o futuro, renunciam a comprometer-se na vida porque se sentem desanimados, desiludidos, temerosos. Devemos aprender a estar com os pobres. Não nos limitemos a pronunciar belas palavras sobre os pobres! Mas encontremo-los, fixemo-los olhos nos olhos, ouçamo-los. Para nós, os pobres são uma oportunidade concreta de encontrar o próprio Cristo, de tocar a sua carne sofredora.

Mas – e chegamos ao terceiro ponto – os pobres não são pessoas a quem podemos apenas dar qualquer coisa. Eles têm tanto para nos oferecer, para nos ensinar. Muito temos nós a aprender da sabedoria dos pobres! Pensai que um Santo do século XVIII, Bento José Labre – dormia pelas ruas de Roma e vivia das esmolas da gente –, tornara-se conselheiro espiritual de muitas pessoas, incluindo nobres e prelados. De certo modo, os pobres são uma espécie de mestres para nós. Ensinam-nos que uma pessoa não vale por aquilo que possui, pelo montante que tem na conta bancária. Um pobre, uma pessoa sem bens materiais, conserva sempre a sua dignidade. Os pobres podem ensinar-nos muito também sobre a humildade e a confiança em Deus. Na parábola do fariseu e do publicano (cf. Lc 18, 9-14), Jesus propõe este último como modelo, porque é humilde e se reconhece pecador. E a própria viúva, que lança duas moedinhas no tesouro do templo, é exemplo da generosidade de quem, mesmo tendo pouco ou nada, dá tudo (Lc 21, 1-4).

4. … porque deles é o Reino do Céu

Tema central no Evangelho de Jesus é o Reino de Deus. Jesus é o Reino de Deus em pessoa, é o Emanuel, Deus connosco. E é no coração do homem que se estabelece e cresce o Reino, o domínio de Deus. O Reino é, simultaneamente, dom e promessa. Já nos foi dado em Jesus, mas deve ainda realizar-se em plenitude. Por isso rezamos ao Pai cada dia: «Venha a nós o vosso Reino».

Há uma ligação profunda entre pobreza e evangelização, entre o tema da última Jornada Mundial da Juventude – «Ide e fazei discípulos entre todas as nações» (Mt 28, 19) – e o tema deste ano: «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3). O Senhor quer uma Igreja pobre, que evangelize os pobres. Jesus, quando enviou os Doze em missão, disse-lhes: «Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; pois o trabalhador merece o seu sustento» (Mt 10, 9-10). A pobreza evangélica é condição fundamental para que o Reino de Deus se estenda. As alegrias mais belas e espontâneas que vi ao longo da minha vida eram de pessoas pobres que tinham pouco a que se agarrar. A evangelização, no nosso tempo, só será possível por contágio de alegria.

Como vimos, a Bem-aventurança dos pobres em espírito orienta a nossa relação com Deus, com os bens materiais e com os pobres. À vista do exemplo e das palavras de Jesus, damo-nos conta da grande necessidade que temos de conversão, de fazer com que a lógica do ser mais prevaleça sobre a lógica do ter mais. Os Santos são quem mais nos pode ajudar a compreender o significado profundo das Bem-aventuranças. Neste sentido, a canonização de João Paulo II , no segundo domingo de Páscoa, é um acontecimento que enche o nosso coração de alegria. Ele será o grande patrono das Jornadas Mundiais da Juventude, de que foi o iniciador e impulsionador. E, na comunhão dos Santos, continuará a ser, para todos vós, um pai e um amigo.

No próximo mês de Abril, tem lugar também o trigésimo aniversário da entrega aos jovens da Cruz do Jubileu da Redenção. Foi precisamente a partir daquele acto simbólico de João Paulo II que principiou a grande peregrinação juvenil que, desde então, continua a atravessar os cinco continentes. Muitos recordam as palavras com que, no domingo de Páscoa do ano 1984, o Papa acompanhou o seu gesto: «Caríssimos jovens, no termo do Ano Santo, confio-vos o próprio sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Levai-a ao mundo como sinal do amor do Senhor Jesus pela humanidade, e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção».

Queridos jovens, o Magnificat, o cântico de Maria, pobre em espírito, é também o canto de quem vive as Bem-aventuranças. A alegria do Evangelho brota dum coração pobre, que sabe exultar e maravilhar-se com as obras de Deus, como o coração da Virgem, que todas as gerações chamam «bem-aventurada» (cf. Lc 1, 48). Que Ela, a mãe dos pobres e a estrela da nova evangelização, nos ajude a viver o Evangelho, a encarnar as Bem-aventuranças na nossa vida, a ter a coragem da felicidade.

Vaticano, 21 de Janeiro – Memória de Santa Inês, virgem e mártir - de 2014.



FRANCISCO

domingo, 11 de maio de 2014

Feliz dia das mães - 11 de maio 2014

Filhos da Paróquia N.S. das Dores fazem homenagem as mães






SDQ faz ensaio para o dia das mães

SDQ- Jovens catequistas




Os ensaios da Banda SDQ acontece todos os sábados 15:00h no Centro Paroquial

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Primeira Comunhão 2014

Aconteceu ontem na Igreja  N. S. das Dores Missa de 1ª Eucaristia

Catequizandos do Centro Paroquial ficam felizes ao receberem o Corpo e o Sangue de Cristo pela primeira vez.
Obs:gue
Pedimos desculpas pela demora das fotos; problema no sistema