quarta-feira, 29 de junho de 2022

Conheça o logo do Jubileu de 2025

 

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/vatic


Conheça o logo do Jubileu de 2025
Apresentado o logotipo oficial do próximo Jubileu, que terá lugar em 2025. Foram recebidas um total de 294 inscrições de 213 cidades e 48 países diferentes, com idades entre os 6 e os 83 anos. A obra é de Giacomo Travisani





Vatican News

Foi apresentado na tarde desta terça-feira o logotipo oficial do próximo Jubileu, que terá lugar em 2025.

Para a escolha, foi lançado um concurso, aberto a todos. Segundo o presidente do Dicastério para a Evangelização, Arcebispo Rino Fisichella, foram recebidas um total de 294 inscrições de 213 cidades e 48 países diferentes, com idades entre os 6 e os 83 anos.

"De fato, muitos desenhos feitos à mão foram recebidos de crianças de todo o mundo, e foi realmente comovente ver estes desenhos fruto da imaginação e da simples fé."

Durante a escolha, as obras foram identificadas apenas por um número, de modo que o autor permanecesse anônimo.

Em 11 de junho, o Arcebispo Fisichella submeteu os três projetos finais ao Papa Francisco, que selecionou o que mais o impressionava.

"Depois de analisar os projetos várias vezes e expressar a sua preferência, foi escolhido o desenho de Giacomo Travisani", disse o Arcebispo Fisichella.

Giacomo Travisani, presente na coletiva no Vaticano, explicou a sua ideia: ele imaginou todas as pessoas avançando juntas, "graças ao vento da Esperança que é a Cruz de Cristo e o próprio Cristo".

O logo mostra quatro figuras estilizadas para indicar toda a humanidade dos quatro cantos da terra. Cada uma delas abraçando-se mutuamente, indicando a solidariedade e a fraternidade que deve unir os povos. A primeira figura está agarrada à Cruz. As ondas subjacentes são agitadas para indicar que a peregrinação da vida nem sempre se faz em águas calmas.

A parte inferior da Cruz é alongada, transformando-se numa âncora, que domina o movimento das ondas. As âncoras com frequência são usadas como metáforas de esperança.

A imagem mostra como a viagem do peregrino não é individual, mas sim comunitária, com os sinais de um dinamismo crescente que se move cada vez mais em direção à Cruz.

"A Cruz não é estática", sugeriu Fisichella, "mas dinâmica, inclinando-se para encontrar a humanidade como se não a deixasse em paz, mas sim oferecendo a certeza da sua presença e a tranquilidade da esperança."

Um Jubileu é "ordinário" se celebrado após o período habitual de 25 anos, e "extraordinário" quando é proclamado por algum evento notável.

O último Jubileu ordinário teve lugar no ano 2000 durante o pontificado do Papa S. João Paulo II. Em 2015, o Papa Francisco proclamou um Ano Santo Extraordinário de Misericórdia.

Pálio: o que é, como é feito e para que serve

 


Pálio: o que é, como é feito e para que serve


Pálio




Pálio: o que é, como é feito e para que serve


A cada ano o Papa entrega aos novos Arcebispos o pálio. A cerimônia de entrega realiza-se no dia 29 de junho, Festa de São Pedro e São Paulo. O Vatican News deseja explicar um pouco o significado desta importante vestimenta litúrgica.



Padre Arnaldo Rodrigues - Vatican News


Esta entrega do pálio está ligada ao juramento de lealdade ao Papa e seus sucessores pelos metropolita. Tendo em vista esta celebração, é interessante saber o que significa a celebração e, principalmente o que significa esta vestimenta litúrgica chamada “Pálio”.
Pálio

O pálio - derivado do latim pallium, manto de lã - é uma vestimenta litúrgica usada na Igreja Católica, consistindo de uma faixa de pano de lã branca que é colocada sobre ombros dos Arcebispos.


Este pano representa a ovelha que o pastor carrega nos ombros, assim como fez Cristo com a ovelha perdida. Desta forma podemos dizer que o palio é o símbolo da missão pastoral do bispo. O pálio é também a prerrogativa dos arcebispos metropolitanos, como símbolo de jurisdição em comunhão com a Santa Sé.
História

Originalmente o pálio era o manto usado pelos filósofos e na arte paleocristã, eram pintados neste "manto" Jesus e os apóstolos . Esta prática foi posteriormente adotada também pela Igreja Cristã, com um uso semelhante ao do omoforion (uma tira de pano), muito mais larga que o pálio, atualmente usada pelos bispos ortodoxos e pelos bispos católicos orientais de rito bizantino.


O pálio era originalmente uma única tira de pano enrolada nos ombros e caída no peito na altura do ombro esquerdo; nos primeiros séculos do cristianismo foi trazido por todos os bispos.

Podemos ver nas iconografias que representam os primeiros bispos e santos, como Santo Ambrósio, Santo Atanásio, São João Crisóstomo, Santo Inácio de Antioquia, São Hilário e outros.

O primeiro caso conhecido de imposição do pálio a um bispo remonta a 513, quando o Papa Simmaco concedeu o pálio a São Cesário, bispo de Arles.

A partir do século IX reduziu-se ao formato atual de "Y", com as duas extremidades descendo abaixo do pescoço até o meio do peito e nas costas e se tornando a marca registrada dos arcebispos metropolitanos que o obtiveram pelo papa. O Papa João Paulo II, por ocasião da noite de Natal de 1999, abertura do Jubileu de 2000, usava um omoforion com cruzes vermelhas.
Confecção do pálio

Dois cordeiros cuja lã é destinada, no ano anterior, são criados pelos monges trapistas da Abadia de Tre Fontane, em Roma. E desde 1644, são abençoados pelo Abade Geral dos Cônegos Lateranenses em Basílica, na Via Nomentana Complexo Monumental de Santa Inês, fora dos muros, no dia em que se faz memória da Santa, em 21 de janeiro.


Depois são levados ao Papa no Palácio Apostólico. O pálio é tecido e costurado pelas freiras de clausura do convento romano de Santa Cecília em Trastevere. Os pálios são armazenados na Basílica de San Pietro, em Roma, aos pé do altar de confissão (altar central), muito próximo ao túmulo do Apóstolo Pedro.
Como é o pálio

O pálio, em sua forma atual, é uma faixa estreita de tecido, com cerca de cinco centímetros de largura, tecida em lã branca, curvada no meio para poder repousar sobre os ombros acima da casula e com duas abas pretas penduradas na frente e atrás, de modo que - visto tanto na frente quanto atrás - a vestimenta lembra a letra "Y".


É decorado com seis cruzes negras de seda (que lembram as feridas de Cristo), uma em cada cauda e quatro na curvatura, e é cortado na frente e atrás, com três alfinetes de gema aciculada em forma de alfinete. Essas duas últimas características parecem ser uma lembrança dos momentos em que o pálio era um simples lenço duplo dobrado e pregado com um alfinete no ombro esquerdo.

Piero Marini para o Papa Bento XVI restaurou o uso do longo e cruzado pálio no ombro esquerdo usado até o século IX, deixando inalterada a forma do pálio concedido aos arcebispos, com as duas abas penduradas no alto centro do peito e no meio das costas.

Por ocasião da Missa de 29 de Junho de 2008 (Solenidade dos Santos Pedro e Paulo), o Papa voltou a usar um pálio em formato de "Y", similar ao usado comumente pelos metropolitas, mas com forma mais ampla e com a cor vermelha das cruzes: essas diferenças hoje poe em evidencia a diversidade da jurisdição, reservado para o Bispo de Roma, enquanto que em épocas anteriores em períodos remotos, não havia este significado particular, dado que eram comuns a todos os bispos, sem distinção.

O mesmo pálio foi usado pelo Papa Francisco após a cerimônia solene de imposição do pálio das mãos do proto-diácono cardeal Jean-Louis Tauran, durante a Missa de inauguração do seu ministério petrino.

Santo do dia 29 de Junho

 


São Pedro e São Paulo Apóstolos


Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

São Pedro, príncipe dos Apóstolos

Tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu o Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.

Um homem simples e impulsivo. Falou, muitas vezes, em nome dos Apóstolos e não hesitou em pedir a Jesus explicações e esclarecimentos sobre sua pregação.

Foi o primeiro a responder ao Mestre: “Senhor, para quem iremos? Somente tu tens palavras de vida eterna; nós acreditamos e sabemos que és o Santo de Deus” (Jo 6,67-68), diante da pergunta que Cristo fez aos discípulos: “Também vocês querem ir embora?”.

Primeiro Papa da Igreja

Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro Papa da Igreja. “E eu te digo: Tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares sobre a terra, será ligado também nos céus”.

São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.

Martírio

Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

São Paulo

Saulo era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

De perseguidor cristão à conversão

Converteu-se à fé cristã, enquanto perseguia os cristãos, no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado: “Saulo, Saulo, por que você me persegue?”. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.

Desde então, converteu-se e começou a pregar o Cristianismo, viajando pelo mundo, pregando o evangelho de Jesus Cristo e o mistério de sua paixão, morte e ressurreição.

Apóstolo das Gentes

Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades.

De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos Gentios”.

A minha oração

“Senhor, hoje eu quero Te pedir por toda a Santa Igreja Católica. Que pela intercessão de São Pedro e São Paulo, colunas da Igreja, possamos nós ser sempre fiéis à fé e à doutrina que o próprio Cristo nos deixou. Amém!”

São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

VIVA SÃO PEDRO!

 


CONVITE - FESTA EM HONRA AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


É com imensa alegria que o Apostolado da Oração da Arquidiocese de Teresina celebra o Sagrado Coração de Jesus amanhã, quinta-feira, na Catedral Nossa Senhora das Dores. Na ocasião será apresentado e empossado o Diretor Arquidiocesano da Catedral.

"Sagrado coração de Jesus, nós temos confiança em vós !"

terça-feira, 28 de junho de 2022

CNBB REITERA SUA POSIÇÃO EM DEFESA DA INTEGRALIDADE, INVIOLABILIDADE E DIGNIDADE DA VIDA HUMANA

 

CNBB REITERA SUA POSIÇÃO EM DEFESA DA INTEGRALIDADE, INVIOLABILIDADE E DIGNIDADE DA VIDA HUMANA


Fonte:
https://www.cnbb.org.br/cnbb

MATÉRIA DO DIA 24
24/06/2022


DESTAQUE 2, NOTAS, VIDA E FAMÍLIA









AConferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, divulgou nota na qual reitera sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a concepção até a morte natural. No texto, assinado pelo bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão, dom Ricardo Hoepers, a Conferência condena todas e quaisquer iniciativas que pretendam justificar e impor o aborto no Brasil.


No texto, é manifestada solidariedade e garantidas as preces para as famílias envolvidas. “De maneira especial, toca-nos profundamente a situação desta criança que, na sua mais tenra idade, passa por todos esses traumas e pressões e todas as crianças que, por uma vida sexual precoce ou porque são violentadas, perdem sua infância”, afirma dom Ricardo, que ressalta a necessidade de tomada de consciência da responsabilidade de todos “sobre a proteção e salvaguarda dos mais pequeninos”.

A nota também traz a reafirmação de que o direito à vida é incondicional: “Deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana”.

Recordando a realização do X Encontro Mundial das Famílias, nesta semana, a Conferência une-se “às famílias do mundo inteiro, mas especialmente às famílias que tiveram suas crianças afetadas pelo trauma da violência sexual e do aborto, para que possam ser consoladas e fortalecidas na fé, acreditando na vida, cuidando e protegendo seus filhos, mas de modo especial os mais vulneráveis”.

Confira o texto na íntegra:


Brasília – DF, 23 de junho de 2022.
CEPVF – Nº. 175/22
A FAVOR DA VIDA HUMANA


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através da sua Comissão Episcopal e Pastoral para a Vida e Família, reitera sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural. Condena, assim, todas e quaisquer iniciativas que pretendam justificar e impor o aborto no Brasil.


Mais uma vez, infelizmente, veio à tona, outro caso dramático de uma criança que estava gestando um bebê com a idade gestacional de 29 semanas. Solidarizamo-nos com as famílias envolvidas, com nossas preces e nosso respeito à dignidade da vida de todos os envolvidos, especialmente dessas crianças em questão. De maneira especial, toca-nos profundamente a situação desta criança que, na sua mais tenra idade, passa por todos esses traumas e pressões e todas as crianças que, por uma vida sexual precoce ou porque são violentadas, perdem sua infância. Como proteger essa criança e tantas outras que passam pela mesma situação? Neste caso não bastam só palavras, mas uma tomada de consciência da responsabilidade de todos sobre a proteção e salvaguarda dos mais pequeninos.


Reafirmamos que o direito à vida é incondicional. Deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana. O direito à vida permanece, na sua totalidade, para o idoso fragilizado, para o doente em fase terminal, para a pessoa com deficiência, para a criança que acaba de nascer e para aquela que ainda não nasceu. Na realidade, desde quando o óvulo é fecundado, encontra-se inaugurada uma nova vida, que não é nem a do pai, nem a da mãe, mas a de um novo ser humano. Contém em si a singularidade e o dinamismo da pessoa humana: um ser que recebe a tarefa de vir-a-ser. Ele não viria jamais a tornar-se humano, se não o fosse desde início. Esta verdade é de caráter antropológico, ético e científico. Não se restringe à argumentação de cunho teológico ou religioso (Pronunciamento da CNBB em 04 de abril de 2017).

Lembramos com veemência que são imorais leis que imponham aos profissionais da saúde a obrigação de agir contra a sua consciência, cooperando, direta ou indiretamente, na prática do aborto. Cabe a todos nós recordar que há o preceito legal: a previsão contida no artigo 7º da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) onde consta a obrigação de que toda e qualquer instituição tem o dever de efetivar políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso de nossas crianças. Estas e outras normativas legais tais como a Lei 12.842/2013 asseguram o livre exercício da medicina e garantem que o paciente receba a melhor atenção da parte daqueles que têm o dever de cuidar do direito à saúde e à vida. Entendemos que o Ministério da Saúde definiu uma resposta a esses casos, na Norma Técnica “Atenção técnica para prevenção, avaliação e conduta nos casos de abortamento” (2022) e essa, por sua vez, com seus protocolos, deveria ser seguida e respeitada.


Nesta semana em que acontece o X Encontro Mundial das Famílias com o tema: “Amor familiar: vocação e caminho de santidade”, queremos nos unir às famílias do mundo inteiro, mas especialmente às famílias que tiveram suas crianças afetadas pelo trauma da violência sexual e do aborto, para que possam ser consoladas e fortalecidas na fé, acreditando na vida, cuidando e protegendo seus filhos, mas de modo especial os mais vulneráveis.


Confiamos a Maria, Mãe de Jesus, todas as crianças, pedindo as bênçãos de Deus para as nossas famílias, especialmente para as mães e os nascituros.



Dom Ricardo Hoepers
Bispo de Rio Grande – RS
Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família

SANTO DO DIA 28 DE JUNHO

 


Santo Irineu, bispo de Lião



Celebramos a memória do grande bispo e mártir, Santo Irineu que, pelos seus escritos, tornou-se o mais importante dos escritores cristãos do século II.

Origens

Nascido na Ásia Menor, foi discípulo de São Policarpo, que, por sua vez, conviveu diretamente com o Apóstolo São João, o Evangelista. Ao ser ordenado por São Policarpo, Irineu foi para a França e assumiu várias funções de serviço à Igreja de Cristo (que crescia em número de comunidades e necessidade de pastoreio).

Pacífico

Importante contribuição deu à Igreja do Oriente quando foi em missão de paz para um diálogo com o Papa Eleutério sobre a falta de unidade na data da celebração da Páscoa, pois o Oriente corria ao risco de excomunhão, sendo fiel ao significado do seu próprio nome – portador da paz – logrou êxito nessa missão, já que isso nada interferia na unidade da fé.

Bispo de Lião

Ao voltar da missão, deparou-se com a morte do bispo Potino, o qual o havia enviado para Roma e, sendo assim, foi ele o escolhido para sucessor do episcopado de Lião. Erudito, simples, orante e zeloso bispo, foi Santo Irineu quem escreveu contra os hereges, sobre a sucessão apostólica e muito dos dados que temos hoje, sobre a história da Igreja do século II.

Ocupou-se da evangelização e combateu a heresia dos gnósticos e muitas outras que proliferavam nesses primeiros tempos.

Páscoa

Este grande bispo morreu mártir no dia 28 de junho de 202 na perseguição do imperador Severo.

Sua festa litúrgica ocorre nesta mesma data.

A minha oração

“Meu Senhor e meu Deus, pela intercessão e fidelidade de Santo Irineu, concedei-me a graça de também ser um sinal de paz, de unidade e de defesa da fé. Amém!”

Santo Irineu, rogai por nós!

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Notícias da Catedral de Teresina

 Catedral de Teresina realiza neste final de semana mais um Encontro de Casais com Cristo

Antonio Noleto preenchendo a ficha do ECC

Catedral Nossa Senhora das Dores

A Catedral de Teresina  vai realizar neste final de semana mais um Encontro de Casais com Cristo; com jovens casais ou seja com os novatos que foram chamados e aceitaram o convite. 

Como funciona: A princípio o casal é convidado por pessoas que já fizeram o ECC, o casal telefona, ou vai até À casa do convidado para efetuar a inscrição. Convite azeito, a o casal do ECC entrega ao outro casal novato uma ficha para preencher, preenchida; a ficha é entregue a outro casal, que vai telefonar para você casal. E assim vai começando o ECC.

Durante o telefonema o casal do ecc, pede telefones de parentes ou  pessoas conhecidas como amigos para caso precise de alguma coisa tem como avisar; perguntam  se tem alguma comida  ou remédio que não possa comer. No fina ficam agradecidos e rezam uma Ave Maria com o Pai Nosso.

O Encontro começa na Sexta-feira à noite, sábado e domingo o dia todo, mas as noites o casal é livre para dormir em casa. O local é sempre perto. Mas o que vai acontecer lá isso não descobrimos ainda. Só sabemos que é algo glorioso para elevo espiritual. Aleleluia!

Notícia da Arquidiocese de Teresina -

 
NO ENVIO DAS FAMÍLIAS, PAPA FRANCISCO CONVIDA A TORNAREM-SE “MISSIONÁRIOS NOS CAMINHOS DO MUNDO”

27/06/2022
DESTAQUE ESPECIAL, SANTA SÉ, VIDA E FAMÍLIA






Foi concluído, no último domingo, o Ano Família Amoris Laetitia, convocado pelo Papa Francisco para celebrar os cinco anos da exortação apostólica sobre o amor na família. Um dia antes, a missa celebrada na Praça São Pedro, com a presença do pontífice, marcou o encerramento da programação em Roma do X Encontro Mundial das Famílias, iniciado no dia 22 de junho. No envio das famílias, Francisco convidou a tornarem-se “missionários nos caminhos do mundo”.


“Anunciem com alegria a beleza de ser família!
Anunciem às crianças e aos jovens a graça do matrimônio cristão.
Deem esperança a quem não a tem.
Ajam como se tudo dependesse de vocês,
sabendo que tudo deve ser confiado a Deus”.

A missa foi presidida pelo prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, cardeal Kevin Farrell. O Papa fez a homilia e destacou que “a família é o lugar do encontro, da partilha, da saída de si mesmo para acolher o outro e estar junto dele. É o primeiro lugar onde se aprende a amar”.

Ao final da celebração, o cardeal Farrel recordou o encerramento do Ano Família Amoris Laetitia, convocado pelo Papa ao final de 2020, e realizado entre março de 2021 e este domingo, 26 de junho:


“Um ano que deu novo impulso à pastoral familiar nas dioceses de todo o mundo: em todos os lugares, Santo Padre, bispos, sacerdotes e leigos trabalharam com entusiasmo e dedicação para escutar as necessidades concretas das famílias e rever metodologias e conteúdos do trabalho pastoral. Há agora uma necessidade urgente de um compromisso renovado, no qual pastores e famílias bem formados saibam trabalhar juntos para serem mais eficazes na tarefa de acompanhar crianças, jovens, cônjuges e famílias inteiras nos desafios morais e espirituais das sociedades de hoje. Servem corresponsabilidade e uma concreta e efetiva comunhão eclesial”.

Cardeal Kevin Farrel
Prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida


Cardeal Kevin Farrell presidiu a missa na Praça São Pedro | Foto: Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida


Mensagem às famílias brasileiras

Com o novo formato do evento proposto pelo Papa, com atividades em Roma e em todas as dioceses do mundo, o X Encontro Mundial das Famílias também teve a proposta de que os bispos escrevessem às famílias de suas respectivas dioceses. Aqui no Brasil, os bispos destacaram o amor em família como vocação e caminho de santidade. Confira trechos de algumas das cartas divulgadas:



Na arquidiocese de Belo Horizonte (MG), dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ressaltou que a família é “a escola primeira e guardiã de inigualáveis experiências na aprendizagem do amor, onde todos são, ao mesmo tempo, aprendizes e responsáveis pela missionária tarefa de ensinar: aprende-se ensinando, ensina-se aprendendo”.


“Unidos ao Papa Francisco, em oração, dediquemos sempre e cada vez mais às famílias, pilares para a edificação de uma sociedade mais fraterna, no horizonte da amizade social e da solidariedade universal”, motivou dom Walmor.

O bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom Ricardo Hoepers, também escrevem uma carta, na qual destaca que do amor familiar “brotam todas as vocações e todas as vocações se santificam por meio da Família”.


“Desejo que toda família, Igreja Doméstica, cresça na fé e na vida da comunidade, onde está a família eclesial, e em comunhão, participação e missão, possa evangelizar um mundo que vive a orfandade espiritual. Sejamos famílias ampliadas para acolher os sem família, os abandonados, os sem esperança, os excluídos, os fragilizados, os que perderam o sentido da vida, os que não sabem o rumo a seguir”, disse dom Ricardo Hoepers.

Em Santa Cruz do Sul, o bispo diocesano, dom Aloísio Alberto Dilli, saudou as famílias: “Vosso Irmão-bispo saúda as famílias em nome da grande família diocesana, que louva e agradece a Deus, porque, em vós e através de vós, Ele continua a realizar as maravilhas de seu amor”.

Também no Rio Grande do Sul, o bispo de Erexim, dom Adimir Antonio Mazali, destacou que o encontro das famílias foi “oportunidade de reiterar a vocação humana e familiar para o amor, vínculo da santidade” e “ocasião para reafirmar a família, em suas multiformes expressões, como célula essencial da sociedade, na construção de um mundo mais justo e solidário, voltado para a defesa e promoção da vida, da consolidação da paz universal e do cuidado com a Casa Comum”.


“Que os frutos do Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco, façam com que todos os agentes de pastoral de nossa diocese encantem-se pela causa da Pastoral Familiar, como meio privilegiado e transversal da evangelização em nossa Igreja Particular”, desejou o bispo.

Em São Paulo, o bispo de Jales (SP), Dom Reginaldo Andrietta, recordou que o caminho de santidade de uma família é o caminho que Deus convida a sociedade toda a percorrer: “É o caminho da fé traduzida em amor, respeito, diálogo, entendimento, compaixão, solidariedade e urgente justiça social para que nenhuma família padeça necessidades (cf. At 4,32-35)”.

No Piauí, Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, arcebispo de Teresina (PI), ofereceu diversas indicações para a vivência do amor em família. Uma delas parte do entendimento de que a família é uma obra sempre inacabada, e por isso “a santidade na vida da família é um edifício sempre em construção. O Senhor é o grande arquiteto e cada membro da família é um operário com Ele!”.



Ele também aconselhou que, “mesmo com as tempestades que se abatem sobre a família, é preciso continuar unidos e esperançosos, na travessia! Jesus está na barca. Parece às vezes dormir, porém é Ele que acalma o vento e abranda as ondas! Confiança! (Cf. Lucas 8,22-35)”.

Também no Nordeste, o presidente da Comissão Regional Pastoral para a Vida e a Família da CNBB Nordeste 2, dom Dulcênio Fontes de Matos, chamou a atenção para o chamado vocacional à família e sua realidade missionária: “A vocação e missão matrimoniais são um ‘caminhar junto’ de uma pequena comunidade cristã que, pelo amor e pela fé, se reúne para ser agradável a Deus”.

O bispo da diocese de Cajazeiras e secretário-geral da CNBB Nordeste 2, dom Francisco de Sales, motivou a retomada da presença das famílias nas comunidades: “É chegado o momento de reaquecer os nossos corações para retomarmos o curso natural de nossa vida em comunidade, consistentes de que nesta marcha do povo santo de Deus, a família ocupa um lugar insubstituível. Por isso, este deve ser um tempo privilegiado de escuta, de encontro e de conversa franca sobre a realidade de nossas famílias”, afirmou em um trecho da carta.



O X Encontro Mundial das Famílias foi concluído, no sábado, 26 de junho, com a missa, que teve a presença do Papa Francisco, e o envio das famílias. Na ocasião, foi anunciada a realização do Jubileu das Famílias, em Roma, durante o Jubileu de 2025, e do XI Encontro Mundial das Famílias, em 2028, em local ainda a ser definido.



Aqui, neste site fiquemos aguardando o XI Encontro Mundial das Famílias, em 2028. E que DEUS dê vida longa  ao Papa Francisco e aos bispos e em especial o nosso querido Dom Jacinto de Brito.

Santo do dia 27 de Junho

 


Nossa Senhora do Perpétuo Socorro




A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de 1870, e espalhou-se por todo o mundo. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino.

História

Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante que roubou a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no século XV. Sua intenção era vendê-la em Roma. Durante a travessia do mar Mediterrâneo, uma tempestade quase fez o navio naufragar. Chegado em Roma, ele adoeceu e, arrependido, contou a um amigo sua história e pediu que ele devolvesse o ícone a uma Igreja.

A esposa desse amigo não quis devolvê-la, mas, após ficar viúva, Nossa Senhora apareceu a sua filha de seis anos e lhe disse para colocar o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em uma Igreja: na Igreja de São João Latrão ou na de Santa Maria Maior.

Em 27 de março de 1499, o ícone foi entronizado na Igreja de São Mateus, ficando lá por mais de 300 anos.

Ícone esquecido

Em uma invasão, a Igreja de São Mateus foi destruída. Os Agostinianos que guardavam a Obra, levaram-na para um lugar oculto, onde permaneceu esquecida por 30 anos. Um monge muito devoto, antes de morrer, contou a história a um coroinha, que, tempos depois, se tornou padre Redentorista e ajudou a reencontrar o ícone.

Reencontro

Em 1866, o Papa Pio IX entregou a guarda da imagem aos Redentoristas e fez esta recomendação: “Fazei com que todo o mundo conheça esta devoção.” Fizeram então muitas cópias do ícone e a difundiram por todas as partes do mundo.

Atualmente, o quadro original encontra-se na Igreja de Santo Afonso em Roma.

Imagem

De semblante grave e melancólico, Nossa Senhora traz, no braço esquerdo, o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz. Ela é a senhora da morte e a rainha da vida, o socorro seguro e certo dos que a invocam com amor filial. O centro da pintura não é Nossa Senhora, mas sim Jesus. Maria é, assim, “aquela que indica o caminho”, ou como é mais conhecida: “a via de Cristo”.

A minha oração


“Minha Mãe do Perpétuo Socorro, sede o meu amparo, meu socorro eterno, meu socorro sempre. Sede meu socorro materno em todas as minhas necessidades, Mãe! Sei que a senhora nunca abandona seus filhos! Entrego-me em Tuas mãos! Amém!”

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!

domingo, 26 de junho de 2022

ho -Papa: perseverar no bem, mesmo diante das contrariedades

 

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/



"Às vezes pensamos que nosso fervor se deve ao senso de justiça por uma boa causa, mas na realidade na maioria das vezes não passa de orgulho, aliado à fraqueza, suscetibilidade e impaciência. Peçamos então a Jesus a força de ser como Ele, de segui-lo com firme decisão. De não ser vingativos e intolerantes quando surgem dificuldades, quando nos gastamos em fazer o bem e os outros não entendem."




Jackson Erpen – Cidade do Vaticano

Com a ajuda da Virgem Maria, tomar a firme decisão de Jesus de permanecer no amor até o fim, de não sermos vingativos e intolerantes quando surgem dificuldades.

Este foi o pedido do Papa Francisco antes de rezar o Angelus neste XIII Domingo do Tempo Comum, dirigido aos milhares de fiéis e turistas provenientes de várias partes do mundo, reunidos na Praça São Pedro sob forte calor. para o tradicional encontro dominical.


A inspirar sua reflexão, a passagem do Evangelho do dia onde Lucas fala da decisão de Jesus de partir para Jerusalém, naquela que seria sua última viagem. Motivo pelo qual, era necessária uma decisão firme, determinada.
Como discípulos, seguir Jesus com decisão


Ao contrário do que pensam os discípulos, “cheios de entusiasmo ainda demasiado mundano”, Jesus sabe que é rejeição e morte que o esperam em Jerusalém”:

Ele sabe que terá que sofrer muito; e isso requer uma firme decisão. É a mesma que devemos tomar também nós, se quisermos ser discípulos de Jesus. Porque devemos ser discípulos de Jesus com seriedade, com decisão verdadeira, não como dizia uma idosa que conheci: "cristãos em água de rosas". Não, não, não! Cristãos decididos Em que consiste essa decisão?

E é precisamente o episódio que o evangelista Lucas narra logo em seguida, que nos ajuda a compreender isso.
Amor misericordioso cresce com a paciência, constância e espírito penitencial


De fato, um povoado de samaritanos não acolheu Jesus, pois soube que ele se dirigia a Jerusalém, uma cidade adversária. Os apóstolos Tiago e João ficam indignados e sugerem que Jesus castigue aquelas pessoas fazendo descer fogo do céu:

Jesus não só não aceita a proposta, como repreende os dois irmãos. Eles querem envolvê-lo em seu desejo de vingança e ele não está de acordo. O "fogo" que ele veio trazer à terra é o amor misericordioso do Pai. E para fazer crescer esse fogo é preciso paciência, é preciso constância, é preciso espírito penitencial.

Ou seja, diante daquela situação, os dois apóstolos reagem com ira:

E isso acontece também conosco quando, fazendo o bem, talvez com sacrifício, em vez de acolhida encontramos uma porta fechada. Então vem a raiva: tentamos até mesmo envolver o próprio Deus, ameaçando com castigos celestiais.
Determinação de seguir em frente, por outro caminho, revela força interior


Já a reação de Jesus, é bem diferente:

Jesus, ao contrário, segue outro caminho, não o caminho da raiva, mas aquele da firme decisão de seguir em frente, que, longe de se traduzir em dureza, implica calma, paciência, longanimidade, sem, no entanto, afrouxar minimamente o compromisso de fazer o bem. Este modo de ser não denota fraqueza, mas, ao contrário, uma grande força interior.

“Ficar com raiva na contrariedade é fácil, é instintivo”, recorda o Papa. O que é difícil, é conseguir controlar as reações instintivas e fazer como Jesus, que partiu "a caminho de outro povoado":

Isso significa que, quando encontramos fechamentos, devemos nos voltar para fazer o bem em outro lugar, sem recriminações. Assim Jesus nos ajuda a ser pessoas serenas, felizes com o bem realizado e que não buscam as aprovações humanas.
Servir no silêncio


“E nós, em que ponto estamos?”, pergunta Francisco:

“Diante das contrariedades, das incompreensões, nos dirigimos ao Senhor, pedimos a Ele sua firmeza em fazer o bem? Ou buscamos confirmação nos aplausos, acabando por ser ásperos e rancorosos quando não os ouvimos? Quantas vezes, consciente ou inconscientemente, buscamos os aplausos, a aprovação dos outros? E nós, fazemos [o bem] pelos aplausos? Não, isso não está certo. Devemos fazer o bem pelo serviço e não buscar os aplausos":

Às vezes - acrescentou o Papa - pensamos que nosso fervor se deve ao senso de justiça por uma boa causa, "mas na realidade na maioria das vezes não passa de orgulho, aliado à fraqueza, suscetibilidade e impaciência":

Peçamos então a Jesus a força de ser como Ele, de segui-lo com firme decisão neste caminho de serviço. De não ser vingativos, de não ser intolerantes quando surgem dificuldades, quando nos gastamos pelo bem e os outros não entendem isso, antes ainda, quando nos desqualificam. Não: silêncio e em frente.

Que a Virgem Maria nos ajude a tomar a firme decisão de Jesus de permanecer no amor até o fim.

PA - SANTO DO DIA 26 DE JUNHO

 


São Josemaría Escrivá de Balaguer, fundador da Opus Dei


Fundador [1902-1975]Infância



Josemaría Escrivá de Balaguer nasceu em Barbastro (Espanha), em 9 de janeiro de 1902, o segundo dos seis filhos de José Escrivá e María Dolores Albás. Seus pais, católicos fervorosos, levaram-no ao batismo quatro dias depois, em 13 de janeiro, e depois lhe ensinaram, antes de tudo com sua vida exemplar, os fundamentos da fé e a prática das virtudes cristãs. Tinha grande afeição por sua mãe e grande confiança e amizade por seu pai, que o convidava a recorrer a ele livremente para lhe contar suas preocupações, sempre pronto a lhe dar conselhos afetuosos e prudentes.

Visitado pela morte

Logo, o Senhor começa a temperar sua alma na forja da dor: entre 1910 e 1913, as três irmãs mais novas morrem, e, em 1914, a família sofre um colapso econômico. Em 1915, os Escrivás mudaram-se para Logroño para viver modestamente. Em 27 de novembro de 1924, faleceu José Escrivá, atingido por uma súbita síncope, pouco antes de sua ordenação. Em meio às dores, ele sempre foi sustento de sua família. Em 1941, enquanto pregava um retiro a um grupo de sacerdotes de Lérida, faleceu a sua mãe, que tanto tinha ajudado nos apostolados do Opus Dei. O Senhor também permite que amargos mal-entendidos sejam desencadeados contra ele.

A neve e o sacerdócio

No inverno de 1917-18, durante as férias de Natal, um dia ele observa as pegadas congeladas deixadas na neve por dois pés descalços; são as pegadas de um religioso carmelita que andava descalço. Então, pergunta-se: “Se outros fazem tantos sacrifícios por Deus e pelo próximo, não poderei oferecer-lhe nada?”. Assim nasceu uma “inquietude divina” em sua alma: “Comecei a antever o Amor, a perceber que meu coração me pedia algo grande e que era amor”. Decide tornar-se sacerdote. Logo, iniciou os estudos eclesiásticos no seminário de Logroño, e, em 1920, mudou-se para o de Saragoça, em cuja Pontifícia Universidade completou a formação que antecedeu o sacerdócio.

Exemplo de estudante

Na capital aragonesa, completou também os estudos de direito. O empenho de Josemaría, numa vida de piedade, disciplina e estudo, é um exemplo para todos os seminaristas; em 1922, com apenas 20 anos, o arcebispo de Saragoça nomeou-o inspetor do seminário.

Uma vida de oração

Naqueles anos, ele passa muitas horas em oração diante do Santíssimo Sacramento, lançando as bases de uma profunda vida eucarística, e vai, todos os dias, à Basílica do Pilar para pedir a Nossa Senhora que lhe mostre o que quer dele. Em 2 de outubro de 1968, ele disse: “Fiquei repetindo: ‘Senhor, deixe-me ver! Senhor, assim seja!’ E também repeti, […] cheio de confiança na minha Mãe Celeste: ‘Senhora, que assim seja! Senhora, que eu veja!’ A Santíssima Virgem sempre me ajudou a descobrir os desejos de seu Filho”.

Sacerdote do Altíssimo

Em 28 de março de 1925, José Maria foi ordenado sacerdote por Mons. Miguel de los Santos Díaz Gómara, na igreja do Seminário de San Carlo em Saragoça, e dois dias depois celebrou a sua primeira Missa solene na Santa Capela da Basílica do Pilar. Depois foi para Madrid, lá ele trabalha incansavelmente com as crianças, os doentes e os pobres nos subúrbios.

O Opus Dei

Nasceu em 2 de outubro de 1928 . Josemaria participava de um retiro espiritual e, enquanto meditava, de repente, “vê” a missão que o Senhor lhe quer confiar: iniciar um novo caminho vocacional na Igreja, promover a busca da santidade e o apostolado através da santificação do trabalho ordinário no meio do mundo, sem mudar de status. Poucos meses depois, o Senhor o fez compreender que deveria incluir também as mulheres. O objetivo do Opus Dei é elevar a Deus toda realidade criada, com a ajuda da graça, para que Cristo reine em todos e em tudo; conhecer Jesus Cristo, torná-lo conhecido, levá-lo a todos os lugares. Em 24 de fevereiro de 1947, Pio XII concedeu o decretum laudis e, em 16 de junho de 1950, a aprovação definitiva.

A Universidade

Em 1933, abre uma academia universitária, porque percebe que o mundo da ciência e da cultura é um ponto focal para a evangelização de toda a sociedade. Em 1934, publicou, sob o título de Consideraciones espirituales, a primeira edição de Caminho, um livro de espiritualidade do qual já foram publicados mais de quatro milhões e meio de exemplares, com 372 edições em 44 idiomas.

Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz

Em 1943, por uma nova graça fundacional que recebeu durante a celebração da Missa, nasceu, no Opus Dei, a Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, na qual podiam ser incardinados sacerdotes das fileiras dos fiéis leigos do Opus Dei. Os sacerdotes diocesanos também podem fazer parte da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, sem alterar sua filiação no clero de suas respectivas dioceses.

Unido ao Concílio Vaticano II

Nas sessões conciliares, o solene Magistério confirmará alguns aspectos fundamentais do espírito do Opus Dei: a vocação universal à santidade, o trabalho profissional como meio de santidade e apostolado, o valor e os limites legítimos da liberdade do cristão em matéria temporal, a Santa Missa como centro e raiz da vida interior etc. O Beato Josemaria encontra numerosos Padres e Peritos conciliares, que o consideram um autêntico precursor de muitas das principais linhas do Vaticano II.

Primado da vida interior

A pregação do Beato Josemaría sublinha constantemente o primado da vida interior sobre as atividades organizativas. Quando assim vivemos, tudo é oração, tudo pode e deve conduzir-nos a Deus, alimentando uma relação contínua com Ele, da manhã à noite. Qualquer trabalho honesto pode ser oração; e toda obra que é oração é um apostolado. A raiz da prodigiosa fecundidade do seu ministério encontra-se precisamente na ardente vida interior que faz do Beato Josemaria um contemplativo no meio do mundo.

Sua Passagem

A 26 de junho de 1975, o Beato Josemaria morre ao meio-dia na sua sala de trabalho, na sequência de uma paragem cardíaca, ao pé de um quadro de Nossa Senhora para o qual dirige o seu último olhar. Naquela época, o Opus Dei está presente nos cinco continentes com mais de 60.000 membros de 80 nacionalidades. Em 17 de maio de 1992, em Roma, Sua Santidade João Paulo II eleva Josemaria Escrivá às honras dos altares. Em 6 de outubro de 2002, o mesmo Papa o canoniza.

A minha oração

“Querido Escrivá, amante da oração e do estudo, dai-nos a graça de crescer em santidade no ordinário da nossa vida, no nosso trabalho, na família e em tudo o que fizermos. Que Deus seja o centro da nossa história! Amém!”

São José Maria Escrivá , rogai por nós!










Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/papa/

"Às vezes pensamos que nosso fervor se deve ao senso de justiça por uma boa causa, mas na realidade na maioria das vezes não passa de orgulho, aliado à fraqueza, suscetibilidade e impaciência. Peçamos então a Jesus a força de ser como Ele, de segui-lo com firme decisão. De não ser vingativos e intolerantes quando surgem dificuldades, quando nos gastamos em fazer o bem e os outros não entendem."




Jackson Erpen – Cidade do Vaticano

Com a ajuda da Virgem Maria, tomar a firme decisão de Jesus de permanecer no amor até o fim, de não sermos vingativos e intolerantes quando surgem dificuldades.

Este foi o pedido do Papa Francisco antes de rezar o Angelus neste XIII Domingo do Tempo Comum, dirigido aos milhares de fiéis e turistas provenientes de várias partes do mundo, reunidos na Praça São Pedro sob forte calor. para o tradicional encontro dominical.


A inspirar sua reflexão, a passagem do Evangelho do dia onde Lucas fala da decisão de Jesus de partir para Jerusalém, naquela que seria sua última viagem. Motivo pelo qual, era necessária uma decisão firme, determinada.
Como discípulos, seguir Jesus com decisão


Ao contrário do que pensam os discípulos, “cheios de entusiasmo ainda demasiado mundano”, Jesus sabe que é rejeição e morte que o esperam em Jerusalém”:

Ele sabe que terá que sofrer muito; e isso requer uma firme decisão. É a mesma que devemos tomar também nós, se quisermos ser discípulos de Jesus. Porque devemos ser discípulos de Jesus com seriedade, com decisão verdadeira, não como dizia uma idosa que conheci: "cristãos em água de rosas". Não, não, não! Cristãos decididos Em que consiste essa decisão?

E é precisamente o episódio que o evangelista Lucas narra logo em seguida, que nos ajuda a compreender isso.
Amor misericordioso cresce com a paciência, constância e espírito penitencial


De fato, um povoado de samaritanos não acolheu Jesus, pois soube que ele se dirigia a Jerusalém, uma cidade adversária. Os apóstolos Tiago e João ficam indignados e sugerem que Jesus castigue aquelas pessoas fazendo descer fogo do céu:

Jesus não só não aceita a proposta, como repreende os dois irmãos. Eles querem envolvê-lo em seu desejo de vingança e ele não está de acordo. O "fogo" que ele veio trazer à terra é o amor misericordioso do Pai. E para fazer crescer esse fogo é preciso paciência, é preciso constância, é preciso espírito penitencial.

Ou seja, diante daquela situação, os dois apóstolos reagem com ira:

E isso acontece também conosco quando, fazendo o bem, talvez com sacrifício, em vez de acolhida encontramos uma porta fechada. Então vem a raiva: tentamos até mesmo envolver o próprio Deus, ameaçando com castigos celestiais.
Determinação de seguir em frente, por outro caminho, revela força interior


Já a reação de Jesus, é bem diferente:

Jesus, ao contrário, segue outro caminho, não o caminho da raiva, mas aquele da firme decisão de seguir em frente, que, longe de se traduzir em dureza, implica calma, paciência, longanimidade, sem, no entanto, afrouxar minimamente o compromisso de fazer o bem. Este modo de ser não denota fraqueza, mas, ao contrário, uma grande força interior.

“Ficar com raiva na contrariedade é fácil, é instintivo”, recorda o Papa. O que é difícil, é conseguir controlar as reações instintivas e fazer como Jesus, que partiu "a caminho de outro povoado":

Isso significa que, quando encontramos fechamentos, devemos nos voltar para fazer o bem em outro lugar, sem recriminações. Assim Jesus nos ajuda a ser pessoas serenas, felizes com o bem realizado e que não buscam as aprovações humanas.
Servir no silêncio


“E nós, em que ponto estamos?”, pergunta Francisco:

“Diante das contrariedades, das incompreensões, nos dirigimos ao Senhor, pedimos a Ele sua firmeza em fazer o bem? Ou buscamos confirmação nos aplausos, acabando por ser ásperos e rancorosos quando não os ouvimos? Quantas vezes, consciente ou inconscientemente, buscamos os aplausos, a aprovação dos outros? E nós, fazemos [o bem] pelos aplausos? Não, isso não está certo. Devemos fazer o bem pelo serviço e não buscar os aplausos":

Às vezes - acrescentou o Papa - pensamos que nosso fervor se deve ao senso de justiça por uma boa causa, "mas na realidade na maioria das vezes não passa de orgulho, aliado à fraqueza, suscetibilidade e impaciência":

Peçamos então a Jesus a força de ser como Ele, de segui-lo com firme decisão neste caminho de serviço. De não ser vingativos, de não ser intolerantes quando surgem dificuldades, quando nos gastamos pelo bem e os outros não entendem isso, antes ainda, quando nos desqualificam. Não: silêncio e em frente.

Que a Virgem Maria nos ajude a tomar a firme decisão de Jesus de permanecer no amor até o fim.

ARRAIA DA CATEQUESE 2022

 CAPELA  SANTA RITA DE CÁSSIA REALIZA ARRAIÁ DA CATEQUESE

Depois de dois anos de pandemia, catequistas fazem arraiá com os catequisando, mas ainda usando máscara alguns tiraram para foto. 

Arraiá da Catequese 2022


Os catequistas da Paróquia Nossa Senhora das Dores de Teresina, na Capela de Santa Rita de Cássia,depois de dois anos de pandemia, realizou hoje uma homenagem aos santos  juninos: Santo Antonio, São João e São Pedro. As catequistas narraram a história de cada santo aos pequeninos que escutavam em silêncio. Mas faziam perguntas. Após as escutas houve um belo lanche, em seguida o casamento matuto e depois a grande quadrilha  de São João.

As crianças se divertiram muito com seus pais, foi muito divertido e gratificante. E assim todos subiram para participarem da Santa Missa presidida pelo o Padre José Nery. Hoje, padre Nery ganhou os parabéns pelo seu aniversário e a catequista Soraia também ganhou os parabéns pela passagem do seu aniversário que foi neste mês.

Na ocasião, a Thays Maria que faz parte do da pastoral do Dízimo, falou sobre a importância do Dízimo ou seja devolver.  

Padre Nery
Padre Nery saúda  catequista Soraia aniversariante
Thays Maria



sábado, 25 de junho de 2022

Santo do dia 25 de junho

 


São Guilherme de Vercelli


Com grande devoção, hoje, lembramos a santidade de vida de São Guilherme, que nasceu em Vercelli, Itália, no ano de 1085. Órfão muito cedo, foi morar com os familiares, que em nada o impediram de seguir Jesus e realizar seus anseios de vida religiosa.

Quando tinha apenas 14 anos, Guilherme saiu com vestes penitenciais para visitar o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha, visando expressar sua caminhada espiritual. Aconteceu que desejava peregrinar para a Terra Santa, mas devido às turbulências políticas, desviou-se e acabou se retirando no Monte Partênio (Monte da Virgem) e ali permaneceu em silêncio, penitência e oração.

São Guilherme, ao começar a construção do Santuário de Nossa Senhora do Monte Virgine, com o tempo, teve de organizar a comunidade dos monges formada a partir de sua total consagração. E desta forma nasceu o primeiro dos vários mosteiros fundados pelo Santo.

Combatente contra o mal, durante os 57 anos de existência ele não admitiu o pecado em sua vida, tanto que, diante da malícia de uma mulher, ele preferiu jogar-se em brasas acesas do que nos braços do pecado; e, por graça, foi preservado milagrosamente de qualquer ferimento.

São Guilherme morreu no dia 25 de junho de 1142, no mosteiro de Goleto. Em 1942, o papa Pio XII canonizou-o e declarou São Guilherme de Vercelli padroeiro principal da Irpínia.

São Guilherme de Vercelli, rogai por nós!

FESTA - SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


CATEDRAL NOSSA SENHORA DAS DORES REALIZA FESTA SOLENE AO SAGRADO CORAÇÃO DE  JESUS


Fotos printadas  (celular)

A Catedral de Teresina realizou na noite de ontem, dia 24 de junho a solenidade festiva do Sagrado Coração de Jesus, com bastante fieis e outros paroquianos que estavam presentes; a Santa Missa foi presidida pelo padre Klerbet Viana, pároco desta Igreja. Na ocasião foi cantado parabéns a Cruzinha pelo seu aniversário natalício. ela ficou muito feliz com o abraço de todos e especialmente o abraço do Padre Klérbet  

Fotos 







Fotos do whatsapp do grupo do Apostolado da Oração 








Obrigada pelas fotos, assim podemos arquivar no site da paróquia




Depoimentos:

 Foram quatro dias m a r a v i l h o s o s!

Sentimento de profunda gratidão a Deus pela oportunidade de ser devota do Sagrado Coração de Jesus e poder pôr em ação o compromisso de propagar essa devoção. ( Alzerina Pinho Poeta )



Ducarmo com  Sandra, Luciene, Gilvanete e Cristina.


Ducarmo com as novas irmãs consagradas ontem ao Sagrado Coração de Jesus e ao Apostolado da Oração. Sejam muito bem vindas: Sandra, Luciene, Gilvanete e Cristina.
❤️❤️❤️❤️

❤️

Estamos muito honradas de integrar o Apostolado da Oração. No céu, Francisca e Alzira também.

FIM